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ROMA - A VIDA E OS IMPERADORES MOSTRA

Por:   •  8/6/2015  •  Ensaio  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  114 Visualizações

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ROMA - A VIDA E OS IMPERADORES

A mostra nos trás esculturas e artefatos (cerca de 370) que nos fazem ir a uma viagem por três séculos durante o inicio do Império Romano. A exposição trás muito conhecimento. Sugerem costumes e hábitos do povo romano e dos seus imperadores. Crenças, política, vaidade e luxo são os pontos principais. Todas as obras expostas saíram pela primeira vez da Itália, advindos do Antiquário de Pompéia, da Galeria Uffizi e de outros museus arqueológicos.

Podemos notar que a exposição foi colocada de forma que nos conta a trajetória do povo e dos imperadores, através da arquitetura triunfal, da arte, do cotidiano e das grandes conquistas. Coloca em privilégio também a visão do exército e seu poder e as diferentes personalidades dos seus imperadores. É impressionante a sofisticação dos objetos, podemos ver que dominavam uma tecnologia diferenciada para aquela época.

Algumas esculturas me chamaram mais atenção do que outras. Uma delas foi o busto de César posicionado logo na entrada em lugar de destaque. Em uma das salas há uma genitália masculina representando o deus da fertilidade, convenhamos que não há como ser algo fora de destaque. Ao ver desenhos de coliseus e armaduras, logo me veio a cabeça filmes como ‘Gladiador’. As máscaras de teatro demonstram a importância

que eles davam para a cultura do povo. Peças de Pompéia me chamaram atenção, pois logo me fizeram lembrar o desastre causado para aquele povo em uma grande erupção de um vulcão. A representação de mármore de Ísis, deusa egípcia também foi uma obra que me chamou muita atenção.

A exposição foi dividida em 4 núcleos: Entre César e Augusto: o nascimento do Império, Nero, O Apogeu do Império e Um Império Multicultural

Nascimento do Império

Júlio César foi militar e governante e teve um papel fundamental durante a transição de Roma de uma política republicana para o Império. Nasceu em Roma em 13 de julho de 100 a.C e faleceu em 15 de março de 44 a.C no mesmo local de nascimento. Pertencente a dinastia Júlio-Claudiana, foi responsável por grandes conquistas militares para Roma. Destaca-se a conquista foi o território de Gália, terras de inúmeros povos Celtas que viviam em muita rivalidade. Em pouco menos de uma década de luta, Júlio César efetuou trinta campanhas e conquistou centenas de tribos, a vitória decisiva ocorreu no ano 52 a.C quando os Galeses foram esmagados em Alésia, onde muitos homens, mulheres e crianças foram capturados e vendidos como escravos nos mercados romanos, torando-se assim a Gália uma província romana.

Augusto foi o primeiro imperador Romano, foi o herdeiro adotivo de

Júlio César. Introduziu importantes mudanças na constituição política de Roma. Organizou a política de modo que o Senado compartilhe com o imperador o peso do pode Durante o seu império florescem a paz e a prosperidade. As obras públicas, a reforma moral, a pacificação das fronteiras e os melhoramentos administrativos são algumas das suas iniciativas de êxito. Iniciou-se uma nova era de paz e prosperidade. No plano cultural dá-se um florescimento de todas as artes.

Romanização foi o processo de aculturação em que os romanos levaram a todas as suas províncias conquistadas sua forma de viver. Foram duas as principais bases, a expansão do latim e a fundação de numerosas cidades. Foi nessa fase que se iniciou instalação de um novo modelo de sociedade, modificando completamente as bases da economia, o tipo de povoamento, as formas de organização social, as técnicas de trabalho, os costumes das populações, as crenças e a própria língua.

O povo romano acreditava que os seus imperadores e principais cidadões, especialmente em épocas difíceis eram protegidos e guiados pelos Deuses. As honras prestadas assumiam um caráter religioso. O culto a Roma e ao imperador tornou-se um importante elemento de união política. A verdadeira devoção cívica foi capaz de unir os diferentes povos do império.

Nero

Nero tornou-se imperador logo aos 16 anos. Focou-se na diplomacia e o comércio, e em aumentar o capital cultural do Império. Ordenou a construção de diversos teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. O interesse e pelos espetáculos, unida a um desejo quase infantil de ser famoso e aplaudido, levou-o a atuar como poeta e músico e a participar de corridas de biga. Demonstrou pouco interesse na expansão territorial, fazendo poucas campanhas. Seu governo se caracterizou tirânico e ficaria conhecido como um dos mais vergonhosos de Roma.

Com sua mania de grandeza, o imperador apresentou um projeto ao Senado: derrubar quase metade de Roma para construir palácios, Nerópolis. Não foi aceita e a proposta teve uma conseqüência grave. Transformou Nero no maior suspeito de provocar o grande incêndio

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