Reflexões Acerca da Crise Econômica Mundial
Por: JPBa • 2/11/2021 • Artigo • 993 Palavras (4 Páginas) • 155 Visualizações
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UESB- Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
História 6° semestre/ Disciplina: Tópicos de História Econômica do Mundo Contempôraneo II
Docente: Newton Camargo
Discente: Janine Braga
Reflexões a cerca da Crise Econômica Mundial e do Trabalho.
Ao se pensar em economia na atualidade, fica-se indispensável não associa-lá a crise, está quê, apesar de ser negada por muitos, é algo muito presente e na atual. Muitas são as teorias que rodeam esse tema, que especial a mim, é atrativo e de bastante interesse; e mundo a fora, o que presenciamos é estudiosos cada vez mais se debruçando sobre o tema, tentando entendê-lo e buscar explicações para esse fenômeno tão vísivel, mas não de uma única causa.
É inegável dizer que depois de debruçar sobre como a economia se encontra atualmente e suas facetas, mundialmente o trabalho e toda a sua atividade está cada vez mais perto da estagnação, os países estão vivenciando tempos difícies para se manterem economicamente em ascenção, e o preço mais caro, sempre foi e sempre será pago pela classe trabalhadora, em especial os jovens que estão ingreçando nesse meio, e já estão mergulhados nas consequências que essa crise está desencadeando, a esperança de futuro melhor está sendo trocada por saídas e pelo salve-se quem puder.
O mundo vivenciou um desenvolvimento econômico gigantesco, da força de trabalho braçal, a máquinas com uma produção de longa escala, novas invenções, tecnologias, fábricas, uma fase de modernidade que chegou em todos os setores, porém, os efeitos iniciais por muito tempo, em minha opnião, é um dos fatores que desencadearam essa crise que vivemos e as que iremos viver ainda, pois acredito que, no desenrolar que a economia está se caminhando, maiores crises iremos ter de enfrentar ainda.
Quando em seu trabalho As Raízes da Crise Econômica Mundial, François Chesnais traz que não há nennhum “fim de crise” à vista, e eu concordo com ele, pois o que vemos, é que a economia se encontra em uma grande convulsão, e o conjunto de situações que a permeiam não favorece para a sua superação. Os países se encontram cada vez mais sem capacidade, sem confiança, sem meios financeiros, de trabalho e de inovação para reverter a situação que se instaurou e que estamos mergulhados não é algo recente.
O que fica vísivel é que enquanto a burguesia, detentora de maior parte do capital financeiro, não mudar sua ação, que é completamente voltada exclusivamente para a sua vontade de preservar a sua dominação de classe, continuaremos nesse mar de crise, sem esperanças reais e palpavéis de uma superação necessária para fazer que a economia volte a respirar.
As crises econômicas é mais presente na história da humanidade do que imaginamos, e apesar de sempre associarmos crise a algo somente negativo, causador de prejuízos e até mesmo de morte, ela também pode impulsionar inovação de desenvolvimento ao ser superada. O decorrer da história foi marcado de crise e “superação”, umas com alcance mundial, outras restritas ao país, porém, ambas com repercussão mundial, como foi o caso da Grande Depressão, crise que o sistema capitalista viveu entre os anos de 1873 e 1896, onde a concentração de capitais e a ascenção das grandes indústrias tornou viável o aumento da produção industrial e da industrialização pelo mundo, que resultou no enriquecimento de alguns capitalistas e no empobrecimento de grande parte da classe trabalhadora. Essa crise foi gerada principalmente pelo descompasso criado pela superprodução de um lado e uma população de trabalhadores sem poder aquisitivo para consumir por outro.
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