Relatório Final de Estágio
Por: veiaonca • 6/11/2020 • Trabalho acadêmico • 4.095 Palavras (17 Páginas) • 214 Visualizações
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SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS…………………………………………………………..4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)………………………………………..7
3 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC……………………………..9
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ……………………………………………...10
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS……………………………………………………………………………...12
6 PLANOS DE AULA…………………………………………………………………….13
CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………….18
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………..19
INTRODUÇÃO
Como futuros profissionais do jogo escolar, devemos desenvolver a liderança a fim de imbuirmos o grupo de estudantes da importância de alcançar uma aprendizagem que seja eficaz.
A sedução é a principal ferramenta do professor, e fundamenta-se no ter prazer no processo de ensino-aprendizagem, domínio do conteúdo, além de provar à sua plateia cativa a importância daquele conhecimento, o quanto de forma direta ou indireta aquele ensinamento será importante para suas vidas.
O Estágio é um componente curricular obrigatório para todos os alunos do Curso de História, e tem como escopo atender as exigências da grade curricular do curso de Licenciatura em História-ANHANGUERA, no qual a realização do estágio não é apenas o momento de aplicação do que foi assimilado, assim proporcionando ao estagiário o contato com o universo escolar.
O estágio supervisionado possibilita o contato inicial com a sala de aula, dando a real dimensão do ofício docente. Dessa forma é possível aplicar a teoria aprendida nos bancos universitários, tendo a oportunidade de propor uma História dinâmica, atraente e atual, muitas vezes ausente do ambiente escolar.
A metodologia adotada foi a de primeiro observar as turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, para posteriormente escolher em qual seria realizada a regência.
A saída da zona de conforto, da bolha da academia, gera em princípio insegurança, apreensão e ansiedade, diante da responsabilidade de tornar-se referência para os estudantes e ao final, desenvolver as aulas.
Ao final do estágio, ficou a sensação de dever cumprido, ao ver que apesar da pouca vivência em sala de aula, a realização do projeto pedagógico proporcionou aos alunos uma História mais atrativa, tanto que demonstraram bastante interesse, participando bastante, sobretudo nas atividades lúdicas e na visita técnica.
- LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O estudo foi feito num contexto em que a transição do quinto ano para o sexto ano do ensino fundamental significa a mudança do ensino público municipal para o Estadual, no estado do Paraná, o objetivo do estudo foi descobrir por qual motivo isso é feito e suas consequências, a desarticulação entre essas duas estruturas distintas.
Diante de indicadores estatísticos do INEP sobre o rendimento dos alunos na quinta série é responsável por pelo menos 30% da distorção idade/série na continuidade do ensino fundamental, além de uma porcentagem grande de desistentes.
Durante as entrevistas feitas percebeu-se que trabalhos de parceria e continuidade do ensino praticamente não existem.
O processo de municipalização do ensino fundamental de 1ª à 4ª série teve início na década de 50 do século XX, o qual se efetivou com a lei 5.692/71 e culminou com a lei 9.394/96. Durante esse processo não foi pensado em uma forma de articulação entre município e Estado.
Diante dessa situação o aluno transita entre dois sistemas diferentes sem nenhuma preparação, ainda sofrendo com a desconfiança dos professores acerca da educação municipal. Além disso, a relação professor/aluno muda, nas séries iniciais o professor conhece e mantém contato maior, e com maior afetividade, algo que muda nessa transição, muitas vezes devido ao maior número de alunos que dificulta manter essa postura.
Foi feita uma pesquisa com 7 alunos durante esse processo de transição, constatou-se que nas séries iniciais as aulas de história se mostravam mais demoradas e mais instigantes, também notou-se um fator a respeito da formação profissional, nas séries iniciais os professores não tiveram contato com a História ciência, visto sua formação em Letras e Pedagogia.
Outra pesquisa feita foi com os professores de 5ª série, formados em História, constatou-se que as aulas desses se concretiza por aquilo que está no texto, ou seja, no livro didático. O livro didático é responsável pelo ritmo da aula, exercícios e conhecimento a ser ensinado.
O livro didático é bem manipulado pelas crianças e serve de suporte textual, o professor poucas vezes utiliza o recurso da lousa para fazer anotações extras. Os alunos fazem cada um sua leitura e o professor organiza as informações do livro na lousa, colocando títulos dos tópicos, faz perguntas sobre o que foi lido, discutindo e acrescentando informações ou reformulando as ideias de alunos que tiveram um entendimento parcial do texto lido.
A estrutura da aula toda se baseia no livro didático, a partir dele que o professor se posiciona de acordo com a organização feita na lousa e a discussão com os alunos. O professor determina o conteúdo que os alunos iram reter determinando os textos para fazer a discussão posterior sobre o mesmo.
As atividades desenvolvidas quando não estão no livro estão relacionadas à consulta do mesmo ou às anotações feitas em sala.
A dependência do livro traz a tona situações em que durante a correção de um exercício o professor reforça que as respostas são de acordo com os textos do mesmo e não de acordo com a cabeça do aluno. O que desconstrói a possibilidade da formação de um pensamento histórico, ou seja, somente o livro está correto, não é possível construir uma ideia própria a respeito do assunto estudado.
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