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Resenha pp191-216 A america latina na epoca colonial

Por:   •  9/1/2016  •  Resenha  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  2.292 Visualizações

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Graduandos: Matheus Abreu do Rosário e Matheus Carlos de Castro Dantas

Data:22/11/15, 3°Período de História

Prof°:Eduardo Scheidt

Disciplina: História da América I

Tema: Resenha dos capítulos sobre “A vida eclesiástica”,e “A vida intelectual”,do livro “A América latina na época colonial”,de Stuart Schwartz e John Lockhart.

Introdução.

O presente trabalho tem por objetivo resenhar os dois capítulos citados, analisando as características de ambos os processos na América, além de sua inclusão no continente latino-americano.

Situação Eclesiástica.

Schwartz inicia seu texto observando a finalidade da estrutura do bispado, cada um centrado numa grande povoação espanhola. As catedrais das capitais dos vice-reinos, meados do século XVII, haviam se transformado em grandes basílicas. Os autores relatam que essa transformação, adveio das rendas dos dízimos, que com isso demonstravam a prosperidade econômica do local.

A população hispânica local era ligada as entidades eclesiástica, ao contrário das instituições governamentais. Os hispânicos viam os prédios das igrejas como símbolos de suas comunidades, e estes além de decorarem as igrejas, tinham interesse em participar das organizações eclesiásticas.

           A partir do momento em que a primeira geração nascida nas Índias chegou a maioridade as famílias mais importantes passaram a enviar seus filhos a igreja. Estas mostravam preferência pelo clero secular por este ser menos rigoroso, mas também pelo interesse destas famílias estabelecerem o mesmo. As famílias se comprometiam a doar uma renda anual para as capelanias, que no futuro seriam administradas por seus filhos integrantes do clérigo. Isto explica o fato dos nascidos na América em sua maioria terem se tornado seculares.

As ordens mendicantes também receberam recrutas locais, mas existiam diferenças entre elas e o clérigo. Os nascidos na Espanha eram maioria e exerciam as principais funções, já os nascidos na América eram designados a exercerem funções inferiores. Lockhart explica que a partir desta diferenciação, ocorreu a formação de dois partidos, a existência de tensões, e o surgimento da palavra criollo, que se referia de forma pejorativa aos nascidos na América. No século XVII, ocorre uma reparação nesta divisão onde os superiores provinciais, escolhem pessoas de ambos os partidos para exercerem as mesmas funções.

Neste período outras ordens religiosas foram criadas na América. Os mosteiros já existiam, mas neste momento cresceram na forma arquitetônica, além da quantidade de frades residentes. Em oposição aos mosteiros surgiram os conventos de freiras, onde as famílias mais importantes mandavam suas filhas e pagavam dotes consideráveis a esta instituição.O texto atenta para o fato de que as doações feitas pelos espanhóis, ajudaram a estas instituições monásticas na aquisição de propriedades e riquezas, pois estas usavam as propriedades para adquirirem renda a partir de aluguéis das mesmas.

Em 1570 os jesuítas chegaram nas Índias ocidentais. Estes não participaram do processo da conquista da América, e isto justifica como ocorreu sua recepção no continente. Alguns os admiravam, já outros os combatiam violentamente. Os jesuítas se acomodaram em Lima e na Cidade do México, onde substituíram os dominicanos na educação dos mais abastados, e conseguiram doações para implementarem grandes igrejas. Seus principais campos de atuação foram no extremo norte do México e no extremo sudeste da América Espanhola, ou “Paraguay”.

          A Inquisição era um mecanismo eclesiástico, que tinha como objetivo combater os infiéis. Segundo os autores estes só chegaram na América a partir de 1570, mesmo período da chegada dos jesuítas. Schwartz relata que o único caso de julgamento de hereges, somente ocorreu no século XVII, onde as relações da Espanha com Portugal estavam estremecidas, e muitos mercadores portugueses eram cristãos novos. Houve julgamentos Inquisitoriais que resultaram em acusações de judaísmo por parte dos portugueses, a medida foi o confisco de grande volume de propriedades e a queima de vários em fogueira.

A religião esteve muito presente na América Espanhola como se pode observar. Schwartz observa que indivíduos da América que posteriormente adquiriram fama por sua santidade e foram reconhecidos pela Igreja, são do chamado “período maduro”, que é a época que está sendo apresentada neste texto. Estes santos eram pessoas marginais a sociedade, pois eram de origem humilde, por exemplo a história de Santa Rosa de Lima, que não possuía fortuna, ou de São Martin de Porres, que era um mulato ilegítimo, filho de pai importante e de mãe negra livre.

Vida Intelectual.

A evolução intelectual começa a partir da criação das universidades, que nasceram de escolas administradas pelas ordens eclesiásticas, principalmente pelos jesuítas e os dominicanos. As maiores universidades se localizavam em Lima e na Cidade do México, e seus alunos eram religiosos e juízes. Teologia e medicina eram os principais cursos. Lockhart atenta para o fato que estas universidades eram escolas profissionais, e que o seu objetivo era treinar os filhos dos espanhóis locais, para estes se tornarem padres, advogados ou médicos.

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