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Trabalho sobe antecedentes da primeira guerra

Por:   •  25/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  269 Visualizações

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A unificação Italiana (Risorgimento)

Depois das Guerras Napoleônicas (1799-1815), uma coligação de países europeus (Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra) que haviam derrotado Napoleão Bonaparte, resolveram se reunir em Viena na Áustria, para definir as fronteiras dos países da Europa. E é durante o Congresso de Viena (1815) que a Península Itálica é estabelecida como um território que deveria ficar sob o domínio da Áustria, tendo sido dividida em sete estados: Piemonte-Sardenha, Lombardo-Veneziano, Parma, Módena, Toscana, Estado Pontifício (Vaticano), e Reino das Duas Sicílias. Todas monarquias (menos o Vaticano)

Resumindo: os pequenos  estados que mais tarde formariam a Itália estavam sob domínio da Áustria.

Mas em 1848 o nacionalismo começou a se tornar uma ideologia de libertação do domínio austríaco. Entre os diversos estados italianos o mais capaz de liderar a unificação era o reino de Piemonte-Sardenha, no norte. O que ele tinha que os outros não tinham? R= era o mais industrializado de todos, tinha uma burguesia nacionalista forte e influente, capaz de organizar um exército de libertação.  

As principais ações foram controladas pelo ministro de Piemonte Cavour, latifundiário e dono de fábrica. Ele montou uma aliança com o imperador da França, Napoleão III que também não ia com a cara da Áustria.  A França tinha prometido dar apoio a Piemonte em caso de uma guerra contra a Áustria. E foi o que aconteceu: a tal guerra começou em 1859 e o norte da Itália se emancipou do domínio Austríaco.

Enquanto essas coisas aconteciam no norte o sul da Itália também se mobilizava. O líder lá não era um nobre como Cavour , mas um homem do povo chamado Giuseppe Garibaldi. Ele liderou uma exército de camponeses  (os famosos Camisas vermelhas) que acreditavam que a unificação lhes daria terras e direitos democráticos. Garibaldi derrotou o rei de Nápoles, anexou a Sícilia e conquistou o sul.  A união entre o norte e o sul só aconteceria com a anexação de Roma, mas sem acordo com o Vaticano, que só seria reconhecido como estado independente em 1929 (acordo de latrão).

Em 1870 a unificação estava completa. Não havia mais controle estrangeiro sobre a Itália.

Resumindo: a unificação italiana se deu em duas frentes, norte e sul.  O nacionalismo foi a ideologia que motivou o desejo de libertação.  

(Alguns historiadores já mostraram que, apesar de o Estado italiano ter se constituído politicamente a partir do Risorgimento, o sentimento nacional por parte da população era muito frágil, de modo que ela não se viu, automaticamente, como "italiana". Cabe lembrar que as regiões da Península Itálica eram muito variadas e diferenciadas entre si, apresentando múltiplos dialetos e estruturas sociais heterogêneas).

A unificação alemã

No começo do século XIX, a Alemanha se resumia a uma série de estados independentes que integravam a chamada Confederação Germânica.  essa confederação era marcada  pela forte influência da Áustria. Por outro lado, a Prússia, outra integrante da confederação,  queria interromper a hegemonia da Áustria por meio da unificação definitiva dos territórios alemães.

a unificação econômica foi a base da unificação política:

Para que a unificação fosse possível, o governo prussiano realizou um acordo de cooperação econômica entre os vários Estados Germânicos. Conhecido como Zollverein, essa política de cooperação econômica uniu os estados alemães e isolou a Áustria.  A Prússia então reunia condições para firmar oposição contra a hegemonia austríaca.

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