9 – SEMINÁRIO INTERFACE: ECONOMIA E HISTÓRIA
Por: Junior Carvalho • 10/7/2019 • Resenha • 796 Palavras (4 Páginas) • 336 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FOLOSOFIA
CHF 199 – SEMINÁRIO INTERFACE: ECONOMIA E HISTÓRIA
DOCENTE: AUGUSTO FAGUNDES DA SILVA DOS SANTOS
DISCENTE: WANDERLEI CARVALHO MASCARENHAS JÚNIOR
FICHAMENTO
O capitalismo
O presente texto trás a experiência após uma crise econômica do capitalismo, que é datado na segunda metade da década de 1950, que vai ser conhecido como uma Terceira Revolução Industrial. Trazendo novas técnicas de exploração de trabalho a Terceira Revolução Industrial vem aproveitar para além da energia nuclear, o uso da informática/robótica que vem dar gás ao processo produtivo da economia mundial capitalista, que propiciou a automação da produção em larga escala. Entendendo o processo de automação como a redução dos procedimentos manuais, ou que sejam desenvolvidas atividades que somente a máquinas poderia fazer em um curto espaço de tempo, aumentado assim até sua produtividade. Com isso ressalta-se o impacto sofrido com a diminuição da mão-de-obra mais braçal, que acarretou em uma super produção que as maquinas produziam, e entendendo que esse processo gera também uma concentração do capital, que se torna a alma das empresas, se estendendo em um âmbito internacional. Com isso criou-se a necessidade da intervenção do Estado sobre uma economia que necessitava agora de um planejamento econômico que possibilitasse a lei da oferta e demanda.
Mas não foi somente a terceira revolução industrial que trouxe “os fenômenos da concentração monopolista de capital, de sua internacionalização e do intervencionismo estatal” (P.303) , que segundo o autor são ranços do final da Segunda Guerra Mundial, mas vem provocar uma “segurança” para o sistema capitalista sobre suas concorrência propiciando a sobrevivência de tal. O aumento da produção global vem gerar a necessidade de um controle desse sistema que é entendida no texto sobre duas formas de direcionamentos, o intervencionismo do Estado e a concentração dessa base pelas empresas, que torna de maneira irreversível a internacionalização do capital que já era fator existente.
As relações entre o centro-periferia também é modificado a partir da internacionalização do capital gerando a quebra das antigas práticas do imperialismo formal, e gerando neocolonialismo, que é a mudança na forma de exploração que provocou a exportação de tecnologia e de capitais. Um dado importante para entender esse momento é quando o texto trás o crescimento da produção de bens e serviços, esse dados mostram que nesse período pós-industrial afirmava a crescente produção com pouca mão-de-obra, que se faz necessário para um aumento na produtividade é seu consumo, daí que a expansão do setor terciário, que além de incentivar novas demandas consumistas, vem desenvolver a área de telecomunicações. Com isso a propaganda se torna um importante veículo de propagação do mercado consumidor. E nessa relação entre centro-periferia criou-se uma política de industrialização, que foi a exportação de capitais para as periferias, para gerar o consumo do excedente, gerado pela combinação automação+ concentração monopolista de capital + autofinanciamento dos conglomerados que causou a disponibilidade de um capital desencadeando esse tal excedente.
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