A ARQUEOLOGIA HISTÓRICA, SUA EXPRESSÃO, SEU PODER
Tese: A ARQUEOLOGIA HISTÓRICA, SUA EXPRESSÃO, SEU PODER. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ceesarjr • 7/10/2013 • Tese • 1.085 Palavras (5 Páginas) • 552 Visualizações
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA MATA SUL
PALMARES, JUNHO DE 2010
PROFESSOR: ROGÉRIO DANTAS
ALUNA: ALISSÂNEA LUÍZ DOS SANTOS SOBREIRA
DISCIPLINA: ARQUEOLOGIA DO BRASIL
ATIVIDADE TEMÁTICA PARA A II UNIDADE
TEMA: A ARQUEOLOGIA HISTÓRICA, SUA EXPRESSÃO, SEU PODER
A) Analisando a entrevista concedida à revista Leituras da História, no mês de maio, pelo renomado arqueologia brasileiro Pedro Paulo Funari, responda aos questionamentos abaixo:
1) A arqueologia Histórica no Brasil encontra algum espaço específico?
Interpretando as palavras do arqueólogo histórico brasileiro Pedro P. Funari, a Arqueologia Histórica no Brasil não encontra espaço específico em nosso país, já que a epistemologia produzida pelo estudo da arqueologia histórica pode ser aplicado na esfera acadêmica (ensino e pesquisa) e no campo do mercado (instituições públicas e privadas), principalmente no tocante a proteção ambiental e patrimonial.
2) Como se dá-se a formação desse profissional no Brasil?
Tradicionalmente, a formação do arqueólogo histórico no cenário brasileiro se efetiva numa graduação de História ou outra ciência, como Ciências Sociais, Geografia, Biologia e outras, seguida de mestrado e doutoramento centralizado no tema Arqueológico. Assim, segundo Pedro Paulo Funari, as universidades nacionais (brasileiras) que mais ajudam na formação e pesquisa em arqueologia histórica são a USP, UNICAMP, UFG, PUCRS, UFPel, UFS, UFRJ.
3) Existe uma arqueologia filológica?
De acordo com as palavras de Pedro Paulo Funari, um dos mais renomados arqueólogos históricos do Brasil, podemos considerar que existe uma Arqueologia de natureza filológica, na medida que o estudo material de povos com escritas têm como referência a descrição e o estudo das línguas.
4) Quais as impressões de Pedro Paulo Funari sobre essa ciência?
As impressões que Pedro Paulo Funari têm sobre a ciência Arqueologia Histórica são promissoras, pois em poucos anos a ciência Arqueologia Histórica floresceu no Brasil, formando quadros qualificados e desenvolvendo a ciência através da publicação de livros e artigos, seja em âmbito nacional ou em órgãos internacionais.
B) Lendo nosso livro “Arqueologia”, podemos perceber que essa ciência tem uma estreita relação com o poder, que relações essa disciplina tem com as questões do poder e segundo o livro, o que é ser arqueólogo no Brasil?
A constituição de uma identidade depende da preservação de lugares com suas evocações à memória, ou seja, a criação e a valorização de uma identidade estar ligada não apenas aos documentos escritos, mas também aos objetos materiais. Contudo, com freqüência, neste caso, o Estado, por meio das classes dominantes, apropria-se do instrumento arqueológico para a construção e valorização do discurso da identidade.
Nessa perspectiva, as relações da arqueologia com o poder (discurso ideológico-político), pode descrever a volição das elites dominantes em utilizar a arqueologia para tomar posse da identidade através do discurso ideológico sobre a legitimidade dos objetos materiais culturais.
Por outro lado, as relações da arqueologia não ficam restritas ao jogo maquineista da posse do discurso da identidade por parte das elites, mas correlaciona-se também sobre a possibilidade da própria arqueologia descrever e interpretar a cultura material não apenas dos setores dominantes de uma dada sociedade, mas também investigar as culturas das classes subalternas da sociedade.
Ser arqueólogo no Brasil implica reconhecer que esta disciplina tem sido muitas vezes reacionária cultuando explicitamente as elites ou explorando populações em benefício não-científico e puramente monetário. Assim sendo, ser arqueólogo no Brasil também significa reconhecer que a pesquisa arqueológica não estar ausente dos interesses da sociedade, ao mesmo tempo vendo e desenvolvendo uma arqueologia humanitária, ou seja, relevante a sociedade multicultural.
C) Quais as formas de pesquisa e métodos da arqueologia como ciência?
As formas de pesquisa e métodos da arqueologia como ciência diferem entre si, mas podem ser descritas e divididas em escavações de desenterramento e escavações estratigráficas.
D) Como atua um arqueólogo e quais as questões profissionais, área de atuação, possibilidades e campos de trabalho desta ciência, aparentemente tão cheia de aventuras?
O arqueólogo trabalha diretamente com a cultura material de uma determinada sociedade. As outras ciências humanas possuem objetos de estudos diferenciados em relação ao objeto de estudo da arqueologia. Assim, enquanto para a História o importante é o documento histórico, para a Sociologia a opinião pesquisada, para a Antropologia os dados etnográficos, para a Arqueologia o importante (apesar da interdisciplinaridade entre ela e as outras ciências humanas) é a descrição
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