A América Pré-Colombiana

CENTRO UNIVERSITÁRIO ALFREDO NASSER

PROFESSORA: GISELLE GARCIA

HN4: AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA

ACADÊMICO: ISMAEL BORGE DA COSTA

Estudar e ensinar a história pré-colombiana, não é fácil, porém não é impossível. O maior desafio continuada sendo a falta de interesse de muitos, governantes, editoras, autores e inclusive de professores e estudantes que valorizam mais as histórias européias que a própria história da América na qual estão inseridos. Vale salientar que temos um vasto trabalho de pesquisas das áreas da Arqueologia, da Antropologia e da Historiografia que trabalham incansavelmente para revelar os pormenores das civilizações que povoaram o continente. Tratando-se do estudo da história pré-colombiana, depreendemos como essas civilizações se organizaram com o passar do tempo, tornaram-se grandes impérios; desenvolveram a agricultura, a arte, a religião e a arquitetura. Salientar a chegada do colonizador europeu que trouxe aos povos americanos doenças e exploração, sem falar no extermínio de várias delas.

Ensinar a história pré-colombiana requer de qualquer professor um esforço muito grande, pois as abordagens devem ser inseridas dentro do contexto de cada ciclo escolar, no caso (anos finais do ensino fundamental), tratando-se dessas abordagens o professor poderá inserir a formação e as origens dessas civilizações, como elas se desenvolveram ao longo do tempo; as dificuldades encontradas e o processo de adaptação.

A partir do objeto de conhecimento e da habilidade, trabalharia com aula expositiva dialogada e explicativas sobre as “Teorias e Hipóteses nos Estudos sobre o Povoamento da América”.

Usaria como metodologia a partir do objetivo específico: Compreender os conceitos de teoria e hipótese por meio da análise do povoamento da América: a apresentação de slides contendo os nomes das principais teorias relacionadas com o povoamento da América para despertar nos alunos a curiosidade e a críticidade sobre a importância de estudar e compreender as teorias relacionadas ao povoamento do continente e como se deu a origem do homem americano.

A Pré-história americana, em princípio, foca suas discussões sobre o período em que os primeiros homens pré-históricos ocuparam nosso continente. Esse assunto conta com diferentes pesquisas que indicam datas que variam entre 20 e 35 mil anos atrás. Investigações científicas ainda mais recentes trabalham com um período de 50 mil anos atrás. 

A teoria migratória de maior destaque acredita que os primeiros grupos humanos a chegar ao continente contavam com semelhanças físicas próximas das populações mongolóides e pré-mongolóides da Ásia. A chegada desses povos à América aconteceu graças ao congelamento do Estreito de Bering, que separa o continente asiático da porção norte da América. Há cerca de 12 mil anos, o congelamento do Estreito e a baixa no nível das águas do Oceano Glacial Ártico permitiram a migração do homem pré-histórico asiático para a América.

No entanto, essa tese sofre grande questionamento. Uma dessas suspeitas sobre a Teoria do Estreito de Bering aconteceu quando, em 1975, o fóssil de uma mulher foi encontrado na região de Lagoa Santa, situada no estado brasileiro de Minas Gerais. Apelidada de “Luzia”, o antigo fóssil tem uma datação equivalente a dos primeiros povos a ocuparem a América do Norte. Além disso, seus traços são negróides como os das populações do continente africano ou dos aborígines australianos.

De acordo com esses estudos, as populações que ocuparam primeiro o continente vieram de regiões do sul asiático, da Polinésia e da Oceania. Tais grupos humanos teriam se deslocado por meio de navegações feitas em embarcações de pequeno porte. Com o passar do tempo fixaram-se no litoral leste do continente americano e, posteriormente, buscado áreas pelo interior da América.