A DESCENTRALIZADA INSTITUTO VERDESCOLA
Por: MARRY36527 • 8/8/2019 • Relatório de pesquisa • 2.968 Palavras (12 Páginas) • 127 Visualizações
CEETPS – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA PAULA SOUZA
ETEC DE SÃO SEBASTIÃO
DESCENTRALIZADA INSTITUTO VERDESCOLA
FERNANDA GONÇALVES
MARIA CLARA DOS SANTOS NASCIMENTO
MURILO LIMA DOS SANTOS BRAZ
MPB - DITADURA
SÃO SEBASTIÃO
2019
FERNANDA GONÇALVES
MARIA CLARA DOS SANTOS NASCIMENTO
MURILO LIMA DOS SANTOS BRAZ
MPB - DITADURA
Trabalho interdisciplinar apresentado aos componentes curriculares 2°ano Etim Eventos da Etec de são Sebastião-Classe Descentralizada Verdescola.
Orientação: professor Vander W. dos Santos
SÃO SEBASTIÃO
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 historia (ditadura)
2.1.1 Os mortos da ditadura: mito e realidade (dados estatísticos de morte)
2.2 Aspectos geográficos (guerra fria “corrida espacial” )
2.3 Pop Art (Andy Warhol)
2.4 Movimentos sociais
2.5 Eventos
2.5.1 Acontecimentos
2.6 Copa do Mundo FIFA na Inglaterra
2.6.1 Franquismo na Espanha
2.7 Conferência de Estocolmo - 1972
2.8 Comidas populares na década de 60
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
A Musica popular Brasileira ou MPB é um gênero musical surgido no Brasil em meados da década de 1960, entretanto ao logo do tempo passou a abranger outras misturas de ritmos, o rock, soul, samba foram alguns dos principais que foram incrementados.
Em decorrência do golpe de estado de 1964 a Musica Popular Brasileira ganho novas formas, os movimentos que já existiam dentro do MPB se uniram para de forma musical protestar contra o regime militar.
Nessa mesma década tivemos acontecimentos importantes como: novas tecnologias, movimentos sociais importantes, nascimento da ONU, guerras que afetaram e ainda afetam a sociedade e entre outros.
DESENVOLVIMENTO
2.1
Ditadura em termos literários é um regime governamental no qual todos os poderes do Estado estão concentrados em um indivíduo, um grupo ou um partido. O ditador não admite oposição a seus atos e ideias, e tem grande parte do poder de decisão.
A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985.
A ditadura foi um acontecimento muito importante para a história da MPB (Música Popular Brasileira) já que na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes: a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Uma canção que marca o fim da Bossa Nova e o início daquilo que passaria a se chamar MPB, é Arrastão, de Vinícius de Moraes (um dos precursores da Bossa)e Edu Lobo (músico novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola).
Esse período é considerado um marco para a indústria da música nacional. Compositores e intérpretes passam a contestar o regime militar que cassou direito e restringiu a liberdade.
A partir dessa fase é popularizada a sigla MPB como marca de um movimento próprio de contestação social e política.
Os principais nomes da MPB são: O carioca Chico Buarque que está entre os maiores representantes da MPB, ao lado de Caetano Veloso, Geraldo Vandré e Gilberto Gil.
Como movimento, a MPB também é manifestada pelo romantismo com letras que abordam as relações amorosas. Entre os nomes estão Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Nessa faceta da MPB, Chico Buarque é elevado a uma espécie de tradutor da alma feminina, revelando seus desejos, culpas e sonhos no estilo denominado "cantiga e amigo".
A música popular brasileira foi um dos principais instrumentos utilizados para contestar a ditadura militar (1964-1985). As letras de várias canções indicavam a insatisfação com o regime e vários compositores foram alvos de censura e perseguição, apontando insatisfação direta ou usando metáforas, tiveram que se auto exilar para evitar as sucessivas convocações para depoimentos e a possibilidade de prisão.
Algumas canções de sucesso:
- Alegria, Alegria de Caetano Veloso
- Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré
- O Bêbado e o Equilibrista, Elis Regina
- Eu quero é botar meu bloco na rua, Sérgio Sampaio
- Aquele Abraço, Gilberto Gil
- Apesar de você, Chico Buarque
- É proibido proibir, Caetano Veloso
- Como nossos pais, Elis Regina
Principal canção: Cálice de Chico Buarque e Milton Nascimento
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
...