A Dificuldade e Evolução

UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA

VIVALDO COSTA GOMES FILHO

Dificuldade e Evolução: enfrentando e quebrando paradigmas da educação especial. 

Ubatã-Ba
Maio de 2021

EDUCAÇÃO AO LONGO DO TEMPO

1. Introdução

É notório que um dos maiores desafios já encontrado no meio da educação está voltada para a responsabilidade como individuo, por meio da sociedade e até onde ela pode chegar. Assim como todas as pessoas tem como direito liquido e certo de ir e vir dentre todos os outros direitos fundamentais citados na nossa constituição federal brasileira, o direito à educação é algo que nem todos de fato conseguem usufruir. Ao passar do tempo já se percebe que as pessoas com algum tipo de necessidades especial não conseguem de fato 100% de aproveitamento desse direito.

Percebe-se que, a luta para adequar-se ao meio necessário é constante, porém ainda não é o suficiente, buscando um pouco mais longe, na idade antiga, idade média e século XVIII poucas metodologias foram criadas para tal avanço, apenas na década de 90 se criou algo que pudesse dá um pontapé de partida rumo a evolução para as pessoas com necessidades especiais pudessem ter de fato acesso a educação.

Na atualidade a história pode sim ser um pouco diferente, mas será que os docentes estão realmente preparados para lidar com essas pessoas portadoras de necessidades especiais? Será que a inclusão social vem de fato sendo realizada em nosso tempo ou não estamos preparados para lidar com o diferente?

1. Desenvolvimento

Uma pesquisa realizada em conjunto com o censo escolar de 2015 informa que mais de 698 mil estudantes com algum tipo de limitação seja física ou cognitiva foram matriculadas em escolas comuns no ano de 2014, tendo em vista o direito da igualdade em sentido amplo. Portanto, torna-se de grande importância o bom recebimento da sociedade e um bom preparo acessível dos locais que receberam tais pessoas para que possam realmente recepcionar uma boa educação inclusiva.

Um grande enfrentamento ao longo do tempo nos faz crescer psicologicamente e profissionalmente, na antiguidade, por exemplo, uma pessoa com alguma limitação funcional ou necessidade diferencia tinha por si só a responsabilidade de carregar o termo abandonado à própria sorte. Neste período, a pessoa com deficiência se quer era considerada como ser humano.

Na idade média, a história começa a mudar, não é grande coisa, mas com surgimento do cristianismo tem-se por meio da caridade suportar o convívio com aqueles que possuem limitações, passando assim todos por ser pessoas terem o direito a vida por misericórdia.

Ao passar do tempo no século XVIII apenas, começam a surgir iniciativas voltadas a inclusão de pessoas portadoras de limitação ao convívio de aprendizagem e educação.

Se passando todo esse contexto nos faz indagar, será que temos condições e estamos preparados de fato para lidar com tal responsabilidade, nos unir em uma grande escala de inclusão social?

Em uma entrevista com o professor de Matemática Ilean Ferreira da escola Objetivo Prado, nos esclarece fatos relevantes sobre esse enfrentamento e a grande evolução constante sobre inclusão socioeducativa. Com formação em Matemática plena pela UESC nos informa que apesar de ter menos de 5  anos ministrando aulas já possui uma grande experiência em lidar com pessoas portadoras de necessidades especiais, informa também que o instituto pelo qual trabalha sempre foi pioneira em cuidar de pessoas seja elas especiais ou não.

Professor Ilean relata que na maioria dos casos são pessoas com diagnósticos de dislexia essas precisam de explicações mais objetivas provas adaptadas com menos alternativas e enunciados menores. Um aluno que possui transtorno opositor, por exemplo, tem que trabalhar com métodos persuasivos para direcionar uma obediência. Alunos com deficiências visuais precisa aumentar a fonte do material.

Ilean ainda informa que na maioria das vezes os recursos que se utiliza é a Lupa do sistema Windows para aumentar o tamanho das atividades, o tempo sempre é muito curto então para lidar com todos de igual nunca é possível, porém a instituição se dedica ao máximo para que todos sejam iguais em tudo, a escola e o psicólogo sempre estão trabalhando juntos com a família do aluno, já o maior desafio de todos é estabelecer a relação professor, estudante, família e escola.