A Evolução Do Pensamento Administrativo
Ensaios: A Evolução Do Pensamento Administrativo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adelbue • 13/5/2014 • 2.023 Palavras (9 Páginas) • 492 Visualizações
Introdução
Em analise ampla todos os grande líderes da história foram na verdade administradores. Ao longo do tempo a administração vem evoluindo e se tornando a atividade central do nosso tempo, e as sociedade de qualquer espécie dependem dela para seu desenvolvimento.
A ADMINISTRAÇÃO DAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS
Ao observarmos civilizações muito antigas, com toda certeza encontraremos nelas resquícios de conceitos e práticas administrativas. Salomão por exemplo, no século X a.C., foi um governador bíblico, elaborou acordos de comércio, modelou tratados de paz.
A grande maioria dos antigos governantes usava para executar seus desejos a força bruta de seus seguidores, conferindo a esses a autoridade necessária para liderar em nome de seu “chefe” e se tornoram: Conselho ou Junta Consultiva dos Chefes. Conquistavam a liderança espiritual ou territorial do povo à medida que sua reputação crescia. Desenvolveram ao longo de sua administração inúmeras regras de conduta, para alcançar seus objetivos.
A Suméria
A Suméria onde alguns dos mais antigos documentos foram encontrados, nos quais se podem observar algumas práticas de controle administrativo, e podem ser reconhecidos como inventários. Os sacerdotes sumérios coletavam e administravam grandes comas de bens e valores e prestavam contas de sua gestão ao sumo sacerdote, o que constitui prática de fiscalização administrativa.
Para esse controle tornou-se necessário o desenvolvimento de um sistema de escrita para registrar e explicar as transações realizadas pelos muitos sacerdotes, dos bens e propriedade da corporação religiosa.
O Egito
No Egito a administração na construção da pirâmide de Quéops equivale atualmente à administração de uma cidade-empresa de 100 mil habitantes, durante 20 anos.
Diante dessa grandeza fica claro que os conceitos administrativos que utilizamos hoje não são frutos do recente século XX, mas de um longo período histórico em que também havia necessidades a serem administradas.
Não se abstendo somente a arquitetura, muitos outros pensamentos administrativos são observados no desenvolvimento egípcio, como por exemplo o livro de Ptah-hotep, editado em 2000 a.C. e que ainda em 1500 a.C. era utilizado na educação, onde ele orienta seu filho na forma de liderar.
Os egípcios demonstraram ainda conhecimento da importância da especialização na organização total do reino, através da promulgação de leis, restringindo o comerciante a se ater ao ramo comercial que recebesse de seus pais.
A Babilônia
Na Babilônia também encontram-se inúmeros exemplos de práticas antigas de administração.
O rei Hamurabi, por exemplo, quando obriga todas as cidades a se unirem para construírem a paz e organização tratam de práticas administrativas. Tais práticas culminaram no conhecido “Cógio de Hamurabi” que vigorou entre 2000 e 1700 a.C. Nesse código vemos alguns exemplos de sua visão administrativa: salário mínimo; controle das atividades e responsabilidade objetiva diante do desempenho das funções.
Outro código a ser citado é o Código Acadiano de Eshnunna, que apresentava controles de preços e penalidade criminais, acredita-se ainda que esse seja anterior ao de Hamurabi em mais de 150 anos.
A China
Na China pode-se observar a Constituição de Chow, criado por volta de 1100 a.C., traz a relação de todos os servidores do Imperador. Descrevia inda os poderes, atribuições e responsabilidades do primeiro-ministro.
Confúcio em 552 a 479 a.C. marcou a história da administração com seus ensinamentos morais e a defesa de méritos para os cargos governamentais, o que influenciou a dinastia Han em 206 a.C. até 220 d.C. que adotou os exames de mérito.
Mencius por volta e 500 a.C. apresentava a necessidade de um sistema de metodologia e de modelos da administração eficaz. Ele acreditava que as leis eram auto-suficientes na administração dos negócios.
Ainda em 500 a.C. a grande e conhecida obra de Sun Tzu, “A arte da guerra” é ao que se sabe o mais antigo tratado militar da história, mantendo-se atual ainda em nossos dias, e é reconhecido como valioso guia por sua visão e direcionamento.
Em 120 a.C. teve inicio por meio do governo chinês a seleção cientifica dos trabalhadores por meio de exames e em 219 d.C. esse sistema foi ampliado, passando a ter 9 graus de classificação.
Grécia
A Grécia conseguiu desenvolver, mesmo com todas as complexidades inerentes, um governo democrático. E em sua civilização foram encontrados os primeiro registros do método cientifico que influenciou a administração de maneira poderosa, o que se percebe através das pesquisas de Frederick W. Taylor , Frank B. Gilbreth, Henri Fayol e outros estudiosos.
No discurso de Sócrates encontram-se as primeiras citações ao principio da universalidade da administração, onde ele analisa a semelhança entre os deveres de um bom homem de negócios e um bom general.
Roma
Em Roma observa-se o controle de cinqüenta milhões de pessoas, contudo a má administração culminou na queda do império.a ciência muito absorveu dos erros e acertos de Roma quanto à organização. O grane segredo era como manter a fidelidade, o pagamento e o controle de impostos no âmbito de um império tão grande e geograficamente tão disperso.
Na delegação de poder, tendo um vista a distância e a necessidade de autonomia local para lidar com as necessidades especifica de cada província, os detentores do poder acabavam se desvinculando de Roma.
Quando em 284 d.C. Diocleciano se torna imperador adota-s um novo sistema de organização. Ele dividiu o império em 101 províncias, que juntas formaram 13 dioceses e quatro grandes divisões geográficas. Nomeou Augusto e César e ainda vigários para cuidar das diocese e governadores para províncias. Estudiosos reconhecem como descentralização a forma de organização romana.
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