A HISTÓRIA MODERNA
Por: lieci • 18/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.556 Palavras (11 Páginas) • 147 Visualizações
FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS
LIECI RODRIGUES RAMOS
PORTFÓLIO DE HISTÓRIA MODERNA
PARACATU-MG
2015
LIECI RODRIGUES RAMOS
PORTFÓLIO DE HISTÓRIA MODERNA
Portfólio apresentado ao curso de História EaD da Faculdade do Noroeste de Minas – FINOM, como requisito parcial para aprovação na disciplina De História Moderna.
Prof. Esp. Cesar Fernandes Moura.
MAIO
2015
1 INTRODUÇÃO
A transição do feudalismo para o capitalismo gerou muitas mudanças na economia e na política, além das alterações sociais e entender essas modificações são fundamentais para a construção do conhecimento.
A passagem do Sistema Feudal para a História Moderna foi o reconhecimento do valor do dinheiro, pois, no feudalismo era a que terra possuía maior valor e seus donos eram donos do poder. É importante conhecer o contexto econômico, cultural, político e social daquela época para melhor entendimento.
Este trabalho tem como objetivo compreender as mudanças que contribuíram para o surgimento da História Moderna e a sua importância, além de também cumprir as regras do curso de História EaD da Faculdade do Noroeste de Minas – FINOM.
A Disciplina História Moderna será refletida e analisada criticamente através de pesquisas, as quais oportunizará a aquisição de conhecimentos.
2 HISTÓRIA MODERNA
História Moderna é a transição do sistema feudal para o capitalismo, esta transição ocorreu com muitas mudanças, naquela época uma das mudanças foi á valorização do dinheiro, pois, no feudalismo valorizavam-se as terras os donos de terras eram quem detinham o poder.
As mudanças decorrentes dessa transição foram políticas e ideológicas, o poder centralizado, a formação dos estados nacionais, a manufatura, a organização industrial dentre outras mudanças deram origem aos tempos modernos.
O feudalismo ocorreu entre os séculos IX e XIII, aconteceu neste período que a Europa continha vários feudos e eram governados pelo seu próprio senhor, assim o rei tinha pouca autoridade.
Na Idade Média houve o desenvolvimento comercial, a produção aumentava e os excedentes eram vendidos, os comerciantes movimentavam as feiras medievais e assim surgiram as cidades onde a maioria dos artesãos e comerciantes moravam. Enquanto isso no campo desenvolvia a agricultura e a criação de animais.
"Os direitos que mercadores e cidades conquistaram refletem a importância crescente do comércio como fonte de riqueza. E a posição dos mercadores na cidade reflete a importância crescente da riqueza em capital em contraste com a riqueza em terras". (HUBERMAN, 1976, p. 44).
Depois do século XIV muitas cidades conquistaram a autonomia, os senhores feudais não eram adeptos a tecnologia, isso ocasionou a crise, então veio á fome e o aumento de impostos, o oriente trouxe doenças como a Peste Negra, nesta época houve uma desgraça demográfica, as doenças se espalharam e houve muitas mortes, algumas cidades foram abandonadas e começou a faltar mão-de-obra.
Ainda assim, os tributos foram aumentados despertando várias revoltas camponesas e assim foi finalizado o feudalismo, dando lugar ás revoluções burguesas.
A crise do feudalismo propiciou grandes mudanças no contexto político e econômico europeu, com a formação dos estados nacionais no século XIV a Europa Ocidental entrou em crise espalhada deixando o sistema feudal abalado. Os estados nacionais ou monarquia
Era uma organização política que atendia aos nobres e aos burgueses. Os nobres perderam a autonomia, mas, tinham regalias feudais.
Os burgueses aliavam-se aos reis e a centralização política e administrativa beneficiava a burguesia. Nos estados nacionais o rei tinha poder integral era o absolutismo monárquico, com esses estados absolutistas vieram ás práticas mercantilistas, a burocracia administrativa, o sistema nacional de impostos e controle de comércio. Neste tempo as guerras eram usadas para conquistarem terras e riquezas e para o aumento do rendimento o
Estado vendia cargos públicos para a nobreza e a alta burguesia.
Na França as guerras entre os católicos e calvinistas favoreceram a ação da monarquia, e em 1610/1643 no reinado de Luís XIII o estado absolutista Francês solidificou-se a burocracia foi modernizada e as ações mercantilistas foram desenvolvidas na tentativa de transformar a França na maior potência da Europa.
A exploração econômica do absolutismo sobre as classes menos favorecidas era muito alta, como a cobrança do imposto sobre o sal, o qual era cobrado a todo súdito maior de sete anos e também o da talha que arrecadou milhões de libras.
A prestação de contas era devida ao rei, por representar Deus na terra, esta foi uma teoria justificada pela centralização absolutista que recebeu o nome de “direito divino”. A sociedade da França absolutista era composta pelo alto e baixo clero compondo o primeiro estado, e a alta nobreza da corte e pequena nobreza das províncias compunha o segundo estado, já o terceiro estado era composto por artesãos, camponeses e burgueses representando cerca, de 97% da população.
Nesta época as condições econômicas de Portugal eram fracas para concorrer com a Inglaterra e outras cidades italianas, mas, com a ascensão de D. João I, a monarquia portuguesa começou a explorar a costa da África, com o objetivo de alcançar as Índias.
Os portugueses conquistaram o Atlântico, esta conquista iniciou em 1415 era interesse político e religioso, nesta conquista descobriram a origem do ouro africano, descobriram os arquipélagos desabitados da madeira em 1419, Açores em 1439 e Cabo Verde em 1456 onde iniciaram a colonização ultramarina, além do ouro eles começaram a traficar escravos.
Os portugueses começaram a conquistar as Índias em 1487, dois anos após Vasco da Gama, ter chegado ao sudoeste das Índias, Pedro Álvares Cabral ancorava no Brasil e a partir de 1530 a povoação e colonização foram feita no Brasil.
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