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A Historia vista de baixo

Por:   •  10/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  1.124 Visualizações

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A HISTÓRIA VISTA DE BAIXO

Jim Sharpe inicia seu artigo sobre a História Vista de Baixo falando da importância da Batalha de Waterloo, a derrota de Napoleão Bonaparte para a Inglaterra, a história vista de baixo abre a possibilidade de um método mais rico da compreensão histórica, de uma fusão da história da experiência do cotidiano das pessoas comuns, da história, fazer História Vista de Baixo não é menosprezar a importância desse acontecimento, mas abordá-lo de uma outra forma por exemplo, usando as cartas de um jovem soldado  á sua amada cartas onde ele registra o cotidiano dos batalhões ingleses, a região em que está acampado e a própria batalha nova abordagem e/ou nova perspectiva só vem acrescentar mais eixos aos acontecimentos históricos a historia vista de baixo veio para demonstrar como a história “oficial “esconde preciosidades

Os desafios são vários problemas, de definição, problemas de fontes, problemas de método, problemas de explicação, também das dificuldades de se reconstruir um passado de pessoas que até então não tinham participações ativas como elementos históricos, um dos problemas eminentes observados na escrita da História Vista de Baixo consiste na questão do seu público alvo, uma vez que mesmo depois de inúmeros esforços para a difusão da História Vista de Baixo a história da elite permanecia com grande gosto do público, talvez porque inicialmente apenas a elite tivesse acesso aos ensaios dos historiadores que trabalham com essa questão. Deve-se levar em conta também que grande parte da população não possuía os “conhecimentos” necessários para o entendimento e compreensão das complexas temáticas abordadas pela História Vista de Baixo, ampliar o público leitor torna-se então um grande objetivo dos historiadores dessa história dentre outros, as contribuições da “História vista de baixo” para a escrita da História Traz um novo aspecto historiográfico que se preocupa com os desfavorecidos, aqueles que foram esquecidos e com a cultura das pessoas comuns. Segundo Jim Sharpe “Podendo parecer, então, que a História Vista de Baixo tem maior eficácia quando situada dentro de um contexto.  A História Vista de Baixo” salienta discussões acerca do resgate das experiências do passado das massas populares, mas também da complexidade de se reconstruir essas experimentações levantando problemáticas que giram em torno das evidências, as dificuldades de conceituação, onde não se sabe quando exatamente o “baixo” deve ser aplicado, e mais, o que seria feito com a historia vista de baixo, uma vez que escrita.

Sobre a minha vida escolar a  História vista de baixo, infelizmente não me lembro de nada a respeito, mas me lembro do meu avó, ex-combatente da 2ª Guerra mundial e sua  história de baixo, sobre os acontecimentos que pra ele foi marcante e o quanto na escola eram tão objetivas,  histórias que falavam basicamente do poder politico, quanto ao meu avó as peculiaridades do que ele viveu e relatava era a melhor parte, e foi quando comecei a perceber os dois lados de uma história ou os vários lados.

A História Vista de Baixo vai contribuir para incitar aos alunos um pensamento crítico uma avaliação das histórias que atrás de cada historia existem sujeitos por detrás deles que vão além da expressão “generalizante” e “homogenizadora” Enfim, ensinar informações no espaço da

escola é também aprender uma determinada maneira, assim como maneiras de conhecer, compreender e interpretar o mundo em geral e seu “eu” nesse mundo, levar o aluno a aprender a discernir as diferentes fontes de informação disponíveis para poder com critérios claros, buscar aquelas que são, de fato, confiáveis 

“Mas a importância da história vista de baixo é mais profunda do que apenas propiciar aos historiadores uma oportunidade para mostrar que eles podem ser imaginativos e inovadores. Ela proporciona também um meio para reintegrar sua história aos grupos sociais que podem ter pensado tê-la perdido, ou que nem tinham conhecimento da existência de sua história.”

. “Os propósitos da história são variados, mas um deles é prover aqueles que a escrevem ou a leem de um sentido de identidade, de um sentido de sua origem. Em um nível mais amplo, este pode tomar a forma do papel da história, embora fazendo parte cultura nacional, na formação de uma identidade nacional.” (p. 59-60)

O estudo de História deve ter o professor como meio de ligação entre o conhecimento e o aluno, derrubando desse modo o paradigma de que História é uma ciência decorativa. Logo, faz-se necessário que novas maneiras de ser, sentir e saber o mundo sejam estimuladas no ensino de História, visando favorecer a formação do cidadão para que este assuma formas de participação social, política e de atitudes críticas diante da realidade que o cerca, aprendendo a discernir limites e possibilidades em sua atuação e transformação da realidade histórica na qual esta inserido.
 O Ensino de História nas Séries Iniciais deve considerar a história de vida do aluno, uma vez que somos seres históricos, para que ele compreenda, de forma mais ampla, a realidade na qual está inserido e nela interfira de maneira consciente e propositiva o ensino de História na Educação Infantil deve promover a reflexão e cabe ao professor fazer com que esta reflexão seja efetivada, ainda que de modo tímido, e avançando para o estudo da história local que deve ser apresentada como algo, vivo, vibrante, capaz de despertar paixão e colaborar para a compreensão do mundo, cabe ao professor promover a reflexão do aluno além de motivá-los a conhecer a história do mundo e do povo do qual fazem parte.

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