A História Antiga e Memória Social – (Norberto Luiz Guarinello)
Por: Wanessa Richele • 18/11/2019 • Resenha • 399 Palavras (2 Páginas) • 568 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
História das Sociedades da Antiguidade Oriental
Docente: Uiran Gebara da Silva
Discente: Diogo da Silva Lima
Turma: HT1
- Licenciatura em História 2019.1
História Antiga e Memória Social – (Norberto Luiz Guarinello)
- História Antiga
- Culturalmente conhecida no Brasil como “O ensino da história das origens da nossa civilização e cultura”;
- Problemática:
- Criação do sentimento de pertencimento ao Ocidente europeu Colonizador
- Orientalismo;
- Estado brasileiro e elites – intenção de Ocidentalização do pensamento.
- Ocupa lugar na consciência popular, do mundo dinâmico e suas transformações:
- Construção da identidade de uma pessoa ou povo;
- Formação de acordo com os interesses de dominações da sociedade vigente.
O estudo da história ocidental faz parte de um movimento político. Enraizados nas instituições e práticas culturais.
- Reflete em hábitos, linguagem e memória
- Memória social:
- Criação de identidade coletiva;
- Fundamenta e legitima os interesses colonizadores;
- Memória selecionada;
- Esquecimento intencional de coisa e fatos;
- Esquecimento por falta de interesse ou preocupação de importância.
- Campo de conflitos
- Qual o sentido do passado?
- Interpretação de contrapontos;
- Pontos de vistas baseados em personagens e fatos passados.
- O Estado produz memória social
- Legitimar sua existência e ações;
- Associações e Organizações
- Interesses privados em legitimar suas existências;
- Controle de ações de massa.
- Lado dos vencedores
A memória social tem por um dos objetivos, inserir a nação no contexto da história mundo, assumindo uma visão de posicionamento, que não lhe pertence culturalmente, mas que justifique as ações do colonizador.
- História Científica
- Crítica na reanálise do passado;
- Debate sobre os fatos;
- Baseia-se em métodos.
Surge, hoje, a necessidade de revisitar a história de civilizações além do conceito ocidental.
- Resgatar os valores de civilizações excluídas da chamada “história antiga”.
- Fugir da aceitação de uma história vaga.
Opinião
O debate em torno da divisão da chamada “História Antiga” se faz necessária para a reconstrução, justa, da história de várias sociedades não ocidentais europeias. O seu papel de construção de memória social deve ser explicitado para, assim, destrinchar a intenção colonizadora em substituir a história de outras civilizações pela sua. É preciso desvincular a visão eurocêntrica da história para enxerga-la como realmente aconteceu.
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