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A História Moderna

Por:   •  8/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  115 Visualizações

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UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná Campus de Jacarezinho[pic 1]

Centro de Ciências Humanas e da Educação

Curso de História

Disciplina: História Moderna

Docente: Anderson  Francisco Ribeiro

Acadêmico: Pedro G S Carapina.

Turma: 2º ano noturno.

Resenha

        

Resenha: WEBER, Max. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004

        

Com o título do capítulo nominado como: “O Espírito do Capitalismo”, no segundo capítulo de sua obra Weber nos revela o que há de diferente no protestantismo, qual sua essência, seu espírito. De início ele nos diz que é difícil definir um conceito para o termo, mas que se faz necessário encontrar algo que possa fazer que o termo se torne compreensível. Destaca-se que Weber nos revela que o que há de diferente no protestantismo, é que na sua ética se carrega o capitalismo.

        Weber inicia o estudo sobre o espírito do capitalismo não pela definição do termo, mas utilizando-se de termos utilizados por Benjamin Franklin, sobre o desenvolvimento do mundo capitalista em contínuo crescimento. Destarte, não deixa de acontecer a busca pela definição de tal conceito, na qual se baseou em uma logica de evolução histórica, para tentar estabelecer tal conceito, que como já citado, não aparece no início da obra, mas sim no fim.

        Para Weber, os termos utilizados por Franklin, representam uma síntese moderna do espírito do capitalismo. Iluminado pelos termos de Franklin, ele volta ao passado com o intuito de buscar fenômenos similares nas origens do mundo capitalista. Entre os termos que Weber utiliza, é muito interessante quando se utiliza do ditado de que “o bom pagador é senhor da bolsa de outro homem”.

 Ele se utiliza deste ditado para dizer que o homem que é fiel nos seus compromissos financeiros, tem crédito facilmente, e através disso, também quer dizer que para ser fiel e ter crédito na praça, precisa trabalhar muito. Afinal o homem que não se dedica fielmente ao trabalho, que perde tempo na vida (como na mesa bilhar), dificilmente terá crédito na praça. Ser honesto e honrar seus compromissos financeiros, é fundamental para ter uma reputação no mundo capitalista.

Weber deixa explicito que o capitalismo existiu na China, na índia, na babilônia, no mundo antigo e na Idade Média. Existiu, mas não com o ethos dos americanos e da Europa ocidental. Mesmo não questionando Marx explicitamente, para Weber a produção do capitalismo se mais por uma acomodação entre as classes sociais do que a luta entre elas.

No final do capítulo ele apresenta uma análise histórica, filosófica e religiosa sobre a evolução do capitalismo.  Aponta um dogma e cita o direito canônico da Igreja Católica, que fala sobre os comerciantes: “O comerciante dificilmente, ou nunca, poderá agradar a Deus”. Segundo ele, o capitalismo era tolerado pela Igreja Católica, pois trazia benefícios para ela. Bem como se estudarmos a verdadeira doutrina da Igreja, veremos que tal visão apresentada por Weber é errônea.

Enfim, se percebe que o desenvolvimento do espírito do capitalismo é possível por ser incorporado na evolução do racionalismo, oposto ao tradicionalismo, inimigo do espírito do capitalismo, que se efetivou após a Reforma Protestante.

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