A História do Brasil

HISTÓRIA DO BRASIL 1

Este trabalho constitui de duas  partes, sendo a primeira tratando-se de um texto onde serão discutidas as determinadas noções que foram préviamente propostas para este trabalho, com base nas fontes indicadas sendo também, na segunda parte, elaborada uma sugestão de atividade pedagógica para abordagem do tema da colonização portuguesa na América e a relação entre as ordens religiosas e o aldeamento no Brasil colonial, atendendo aos critérios necessários para os devidos fins de avaliação.

PARTE 1

Com base no tema de história do Brasil, sob a luz das fontes indicadas (vídeos e texto) para confecção deste escrito, serão deliberadas as relações e contradições entre as noções de dizimação/sobrevivência, passividade/agência, violência/negociação, hostilidades/alianças, opressões/privilégios.

A autora do texto “Os índios na história do Brasil” traz uma reflexão sobre o que se convencionou estudar sobre a participação indígena na construção da história do Brasil, sendo que esta participação antes não tinha uma ótica que a desse a devida atenção, tendo assim os povos indígenas sido tomados pelo senso comum como simples vítimas do processo de colonização, apenas espectadores dos acontecimentos em seu próprio território. A participação indígena na construção do Brasil foi pelo contrário bem mais do que de simples vítimas, como pode ser evidenciado também nos vídeos “Guerras e aldeamentos no século XVI e XVII” e “As aldeias e o sertão dos índios bravos XVIII”.

Quanto a dizimação/sobrevivência é importante se destacar que conforme descrito pela autora embora sejão inegáveis os fatos da violência e mortalidade nas aldeias, os indígenas conseguiam mesmo assim estabelecer vínculos para uma melhor sobrevivência e por vezes, melhores oportunidades para seus grupos, como o caso da associação dos indígenas a coroa e igreja na “política de aldeamentos” que é descrita também em um dos vídeos.

Para relação de passividade/agência deve ter em mente que embora os indígenas fizessem associações onde eram submetidos as normas e regras dos colonizadores, aceitando de forma passiva as imposições extrangeiras, mudanças culturais, mas além disso, como relata a autora: “moviam-se por interesses próprios, buscando as alianças que melhor lhes servissem, razão pela qual mudavam de lado com tanta frequência”.

No que diz respeito a relação violência/negociação pode se considerar as relações de negociações e alianças que eram estabelecidas tanto com os extrangeiros (comerciantes, autoridades ou missionários) quanto com outras tribos, no entanto, por vezes as relações não eram pacíficas, onde ocorriam roubos, o abandono das alianças ou as mudanças de lado.

Já para as relações de hostilidades/alianças faz referência as estabelecidas emtre os índios e os colonizadores por meio das alianças, haviam tribos que a princípio não cediam as negociações pacíficas, algumas dessas tribos ficaram conhecidas como “selvagens”, ou mesmo as tribos consideradas “mansas” também se voltavam em hostilidades devido as buscas por melhores condições, em um cenário de constante instabilidade.

Finalmente quanto a relação opressões/privilégios deve ser considerado que embora as condições oferecidas aos indígenas nunca fossem igualitárias, houvessem muitas opressões por parte dos colonizados aos costumes e culturas, sendo necessário por exemplo a conversão ao cristianismo para fazer parte das alianças, mas mesmo assim haviam benefícios para estes indígenas em relação aos demais indivíduos, alguns destes benefícios ou privilégios eram ter direito a terras e não se tornarem escravos (embora o trabalho fosse compulsório).

PARTE 2

como proposta de atividade pedagógica para o tema da colonização portuguesa na América e a relação entre as ordens religiosas e os aldeamentos no Brasil colonial seria indicado aos alunos que assistissem aos seguintes vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s  Os indigenas – Raízes do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=HfaeWT6qZl0  Os portugueses – Raízes do Brasil

Após os vídeos os alunos seriam indagados sobre as as impressoẽs que tiveram sobre o processo de colonização dos portugueses, assim se esperando a reação dos alunos sobre a suposta visão de estagnação dos indígenas perante os colonizadores, após isso convidaria-se os alunos a ver algumas imagens para ampliar sua imaginação sobre como era a sociedade na época, como: