A História do Brasil
Por: jessicamari4 • 21/4/2020 • Resenha • 573 Palavras (3 Páginas) • 159 Visualizações
Neste capítulo, cujo título é “A consolidação da ordem: Da abdicação a supremacia conservadora (1831-1850)”, o autor pretende mostrar as resistências regionais e afirmação das elites cafeeiras traçando as posições de grupos políticos e delineando os impasses dos mesmos.
Jurandir Malerba, o autor do livro, nasceu em Bela vista do Paraíso (Paraná) em 1964. É graduado em História pela Universidade de Ouro Preto, mestre pela Universidade Federal Fluminense e doutor em História Social pela USP (Universidade De São Paulo). Compõe o quadro de docentes da Universidade Estadual de Maringá, onde atua na área de teoria e metodologia da história e coordena um programa de pós-graduação associado à Universidade de Londrina. Publicou os livros: Os Brancos da Lei pela editora Eduem, O Brasil Imperial e, em co-autoria com Mauro Bertoni, Nossa gente brasileira.
O Capítulo está conduzido pelos seguintes subtítulos: Os escravistas e a construção do Estado; O poder de batina: Padre Diogo Antônio Feijó; Políticas de compromissos e descentralização; O regresso conversador e A maioridade de D. Pedro II.
O autor inicia abordando as resistências regionais e a afirmação das elites cafeeiras fazendo uma contextualização do alinhamento das forças políticas que se destinou em função das explosões revolucionárias. Analisando de forma cronológica a sociedade conservadora que lutava pela restauração do trono de
1 Trabalho solicitado como requisito de avaliação da disciplina História do Brasil II, sob orientação do professor Dr. Marcelo Góes Tavares.
2 Graduando do curso Licenciatura em História do 5 período na Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL.
D. Pedro I e que almejava a recolonização do país. O autor apresenta também um contexto de acontecimentos que colaboraram e marcaram o período regencial e os primeiros anos do segundo reinado, onde se destaca a falta de integração como um dos impasses dos revolucionários que nunca passasse ds tomada do Poder locar, sem a unificação nacional das conquistas, enfatizando também os escravos, que por estar alheios aos processos políticos não tinham como movimentar-se, se tornando então, um outro impasse. Ressalta também, a importância dos plantadores escravistas que instituíram as classes economicamente dominantes da Colônia brasileira no limiar do século XIX e que também contribuíram para a independência brasileira. Mostrando as bases em que se fundou o novo Império se articulando na construção do Estado.
O autor ressalta também que com a abdicação de D. Pedro I constituiuse a Regência Trina Provisório, pois o Império deveria ser governado por um regente que fosse próximo do imperador mas como não havia isto, foi-se constituído à formação prévia da Regência Trina que pouco tempo depois foi substituída pela Regência Trina Permanente. Padre Diogo Feijó conseguiu impor-se na Regência conseguindo então um fortalecimento do Poder central que não foi suficiente para ele, que intentou um golpe de Estado que acabou em desastre para Feijó e alguns ministérios.
E, por conseguinte é inaugurado uma política de compromissos onde se estabelecia à legislatura de reformar pontos importantes da constituição e o Ato Adicional, que realizou a eleição para regente único, na qual Feijó saiu vitorioso, mas antigos
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