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A Ilustracao E A Sociedade

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Por:   •  8/6/2014  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  397 Visualizações

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A ILUSTRAÇÃO E A SOCIEDADE CONTRATUAL

(http://pt.scribd.com/doc/37118102/A-ILUSTRACAO-E-A-SOCIEDADE-CONTRATUAL)

A ilustração concebeu novas ideias de vida social e entendeu a coletividade como um organismo próprio. Começou a discernir aspectos e áreas da vida social com diferentes características e necessidades – a agricultura, a indústria, a cidade, o campo.

O conceito de nação como forma de organização politica pela qual as populações estabelecem relações intersocietárias, já se cristalizara na Ilustração.

A sociedade apresentava necessidades urgentes ao desenvolvimento cientifico: melhorar as condições de vida; ampliar a expectativa de sobrevivência humana a fim de engrossar as fileiras de consumidores e principalmente de mão-de-obra disponível, mudar os hábitos sociais e formar uma mentalidade receptiva ás inovações técnicas.

(http://wesleisociologo.blogspot.com.br/2010/12/ilustracao-e-sociedade-contratual.html)

O Cientificismo: O estímulo à invenção de máquinas que potencializassem a produção, com a promessa de prêmios em dinheiro, provocou uma verdadeira corrida por engenhos tecnológicos que acelerassem a produção e barateassem os produtos.

Nessas condições, incentiva-se a pesquisa cientifica e se disseminam atitudes de planejamento e racionalidade que, aos poucos, inserem-se na produção e no restante da vida cotidiana.

A Sociedade inteligível: A Ilustração, movimento filosófico que sucedeu na firme convicção da razão como fonte de conhecimento, na crítica a toda adesão obscuridade e a toda crença sem fundamentos racionais. Em relação a vida social, os filósofos da Ilustração procuraram entender a sociedade como um organismo vivo, ou seja, composto de partes interdependentes, cada uma delas com características e necessidades – agricultura, a industria, a cidade, o campo. Das relações entre e instâncias constituintes depende o funcionamento do todo, no qual se fundamenta o conceito de nação – um conjunto organizado de relações intersocietárias.

A Filosofia social dos séculos XVII e XVIII: O pensamento da Ilustração defendida a idéia da economia regida por leis naturais de oferta e procura que tendiam a estabelecer, pela livre concorrência. Fieis a essa proposta havias os economistas que apontavam na indústria e os que defendiam a agricultura como a fonte de toda riqueza, opondo-se ao uso ocioso que a nobreza fazia de suas propriedades agrárias – eram chamados de fisiocratas.

As leis naturais regulariam as relações econômicas e as sociedades seriam constituídas com base na vontade livre e nas relações contratuais firmadas entre os homens. Jean-Jaques Rousseau (Francês) afirmava que a base da vida social estava no interesse com dos homens, renunciando os interesses particulares em favor do coletivo. Para ele a propriedade privada é a fonte de toda diferenciação e injustiça social. Jonh Locke (Inglês) diferente de Russeau, reconhecia, entre os direitos individuais, o respeito à propriedade e os direitos e liberdade deveriam estar garantidos por uma constituição.

O nascimento da ciência econômica (Adam Smith): identificou no trabalho, ou seja, na produtividade, grande fonte de produção de valor. Não somente a agricultura, como queriam uns, nem a indústria, como queriam outros, mas principalmente o trabalho – capaz de transformar matéria-prima bruta em mercadoria – era responsável pela riqueza da nações. Percebia também que a coletividade era muito mais que a soma de indivíduos que a compõem, pois, seria um comportamento que obedece regras diferentes das que regem a ação individual.

(http://professoradalton.blogspot.com.br/2012/02/cristina-costa-resumo-ate-cap-iv.html)

O Renascimento desenvolveu nos homens novos valores, diferentes daqueles vigentes na Idade Média. Os valores renascentistas estavam mais adequados ao espírito do capitalismo, um sistema econômico voltado para a produção e a troca, para a expansão comercial, para a circulação crescente de mercadorias e para o consumo de bens materiais. Instalava-se uma sociedade baseada na distinção pela posse de riqueza e não pela origem, nome e propriedade fundiária. Essa mudança radical no mundo ocidental exigia uma nova ordem social, dirigida por pessoas dispostas a buscar um espaço no mundo, a competir por mercados e a responder de forma produtiva à ampliação do consumo. Pessoas cuja vida estivesse direcionada para a existência terrena e suas conquistas, e não para a vida após a morte e para os valores transcendentais. Todas essas mudanças se anunciavam no Renascimento e se tornavam cada vez mais radicais à medida que se adentrava a Idade Moderna e a Revolução Industrial se tornava realidade. A nova concepção de lucro, elaborada e praticada pelo comerciante burguês renascentista, é a marca decisiva da ruptura com os valores e as idéias do mundo medieval. O lucro não é mais apenas o valor que se paga ao comerciante pelo trabalho realizado. O lucro expressa a premissa da acumulação, da ostentação, da diferenciação individual e assim realiza a idéia de que tenho o direito de cobrar o máximo que uma pessoa pode pagar. A idéia e a realização do lucro não eram de forma alguma novas. Eram conhecidas desde a Antiguidade, a partir do momento em que surgiu o comércio usando o dinheiro como equivalente de troca e, em decorrência, a acumulação de riqueza. No entanto, a forma de pensar e praticar o lucro era distinta. No Império Romano o comércio realizado com a prática de preços considerados abusivos era considerado ilegal e pouco nobre, e a Igreja Católica considerava pecaminosa a atividade econômica. Vejamos essa situação hipotética: na Grécia, um armador vivia da compra, do transporte e da venda de azeitonas à Europa. O preço final do produto remunerava o comerciante por seu trabalho de intermediação. Nesse preço estavam embutidas a reposição dos navios e dos escravos e a viagem de volta. Muitos comerciantes enriqueceram, porque agora também se cobrava o máximo possível pela mercadoria. Essa forma de entender o lucro era nova na história e foi instaurada pela burguesia a partir do Renascimento. Se um comerciante pode auferir numa troca comercial o maior preço possível que a situação permite – resultante da relação entre oferta e procura e de outras condições produtivas e de mercado -, então é preciso que a produção seja racional e em larga escala. O fato de a concordância ser cada vez maior também exige maior racionalidade e previsão. A procura por novas técnicas mais eficientes se torna uma constante. Muitos prêmios são oferecidos aos inventores, e projetos como os de Leonardo da Vinci, que ficaram

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