A Lei de inclusão social no cotidiano escolar
Por: Alan Fernandes • 14/5/2018 • Relatório de pesquisa • 847 Palavras (4 Páginas) • 207 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Piér Dellefechaut , 34183623
PORTFÓLIO
UTA A 2018 - FASE I: CICLO 2
MÓDULO A – FASE I
Belo Horizonte
2018
A lei de inclusão social no cotidiano escolar
A educação inclusiva tem com ideia principal de inserir pessoas com deficiência e distúrbios de aprendizagem ao sistema de ensino regular.
No passado as pessoas com deficiência eram excluídas e escondidas da sociedade que viviam, para elas não haviam convívio social pois eram vítimas de ignorância e preconceito de muitas pessoas, os deficientes não tinham nenhum direito e quase nunca uma chance de aprendizado na vida escolar, não podiam frequentar lugares públicos, assim ficando presos em suas residências, a ignorância era tamanha ao ponto de acharem que deficiência era um castigo divino, achavam que a família do deficiente tinham praticado um grande pecado ou feito algo de errado.
A lei nº 13.146, de julho de 2015, garante o direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação, é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica que a escola seja redimensionada no que seria à aceitação, mas não somente isso, que também valorize as diferenças. Valorização que faz com aprendemos e divulguemos os valores culturais que beneficiam cada identidade individual e coletiva, fazendo que o respeito seja construído e aprendido.
Segundo as políticas educacionais, a escola tem que ser preparada para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Sabendo que cada aluno em uma sala de aula apresentará características diferentes, o que os tornam únicos, tais características como valores, crenças, informações, sexualidade e etc. Isso mostra o quão é grande a nossa diversidade, mostrando que cada um tem o seu tempo, o seu ritmo e estilo de aprendizagem. O desafio maior é trabalhar com essas diversidades de modo que construam um novo conceito no processo de ensino-aprendizagem, eliminando o caráter excludente, incluindo todos que por direito, são sujeitos.
Inicialmente quando procurei a unidade de educação, informei aos diretores, professores e funcionários sobre minha pesquisa de inclusão social, a Escola Municipal Santos Dumont, a qual eu fui com o objetivo de entender como está sendo aplicada a lei, é localizada na Rodovia BR – 381 em Sabará-MG, escola de tempo parcial, só disponibiliza o fundamental - anos finais, a escola possuí uma quadra poliesportiva coberta, uma biblioteca, uma cantina, uma sala de vídeo, uma sala de informática e uma sala de reforço.
A escola não possui muitos recursos tanto financeiros quanto sociais, a escola não possui uma rampa de acesso para chegar nela e nem rampa para chegar à biblioteca, os alunos recebem os livros novos, porém em algumas ocasiões usam o livro antigo de cada matéria para fazerem leituras e atividades.
Existe uma turma de 6º ano que todos são repetentes, estes alunos têm dificuldade de aprendizado ou simplesmente não querem estudar, um deles tem 15 anos e não sabe ler, nunca quis aprender a ler ou escrever, as instituições que ele passou anteriormente antes desta escola segundo os professores o empurrou para as próximas séries. Estes alunos não têm muito contato com diferentes culturas, uns são usuários de drogas, essa turma será transferida para o 7º ano em agosto caso tenham atingido certa nota.
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