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A VIOLÊNCIA SOCIAL IMPACTANDO O COTIDIANO ESCOLAR

Por:   •  18/7/2017  •  Monografia  •  11.201 Palavras (45 Páginas)  •  285 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALGADO OLIVEIRA - UNIVERSO

A VIOLÊNCIA SOCIAL IMPACTUANDO O COTIDIANO ESCOLAR

RECIFE

2003

JAQUELINE AFONSO ACCIOLY LINS WANDERLEY

A VIOLÊNCIA SOCIAL IMPACTUANDO O COTIDIANO ESCOLAR

Trabalho de aproveitamento de conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia com direito a Administração Escolar.

Professor: Alexandre Farias

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - UNIVERSO

RECIFE - 2003

SER MESTRE

Ser mestre é um ato de fé,

Fé possibilidade de mudar o mundo educando,

Fé no indivíduo,

Fé na supremacia da riqueza intelectual.

Ser mestre é um ato de amor.

Porque a entrega de si está implícita na tarefa,

Porque se dá com as mãos cheias sem esperar retribuição.

Ser mestre é ser um sonhador,

Crer, mais além desta época frívola e céptica, no espírito do Homem.

E crer que algum dia, ao final do caminho,

Poderemos transferir esta tocha a um discípulo,

Outro sonhador.

Com carinho,

Acreditamos que nós faremos diferentes

Professor, Mestre e Doutora

Kátia Melo

10/2003

Decico a Walvik, meu esposo e a meus filhos, Abraão, Júnior e Marina, pela paciência e compreensão de estar ausente em vários momentos importantes de suas vidas, e ao Professor Alexandre que nos orientou com carinho na construção deste trabalho.

Agradeço ao Senhor do Universo por ter mim dado sabedoria e dissentimento para concluir mais uma etapa da minha vida; a todos os mestres que percorreram meu caminho dentro da universidade; aos colegas de turma que batalhamos juntos para chegarmos a vitória e aqueles colegas que não tiveram condições de nos acompanhar por motivos superiores; e aos meus pais, Paulo e Marina que sempre cultivaram e incentivaram meus estudos.

SUMÁRIO

        INTRODUÇÃO..................................................................................        08

        CAPÍTULO I ......................................................................................        13

        VIVÊNCIA E COTIDIANO DE IDENTIDADES NO MUNDO

CONTEMPORÂNEO.........................................................................        13

1.1. A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA VIOLÊNCIA ESCOLAR....        14

1.2. O BRASIL E A VIOLÊNCIA NA ESCOLA...................................        16

1.3. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E A VIOLÊNCIA DA ESCOLA        17

1.4. TIPOS DE VIOLÊNCIA................................................................        19

1.5. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE E PROJETOS...................        24

CAPÍULO II........................................................................................        30

2.1. A VIVÊNCIA DESCE A ESCOLA...............................................        30

2.2. SER SADIO NUMA SOCIEDADE ENFERMA?..........................        32

2.3. IDENTIDADES DA VIOLÊNCIA ESCOLAR...............................        34

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................        38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................        40

INTRODUÇÃO

Atualmente muito se tem falado de violência. Até porque esta passou a fazer parte da nossa rotina diária, o que explica o interesse em discuti-la, sendo motivada por pesquisa realizada constantemente pelos meios de comunicação e sendo destacada por diferentes camadas sociais, como um dos problemas fundamentais, principalmente a que atinge a integridade física e moral das pessoas.

Naturalmente, confunde-se agressividade com violência, no qual existe uma grande diferença pois agressividade é um nível de relação humana onde ainda é possível o diálogo e a violência é um nível de relações humanas que não é possível mais o diálogo, onde a situação já se caminha para atitudes extremas, chegando até a agressão física.

Guimarães (1996, p. 05), afirma que “a violência também é fonte de vida e se manifesta de várias maneiras, propondo considerá-la como uma forma de reunir tudo o que se refere à luta, ao combate”.

Para Mafaffesoli, “a violência é um fenômeno ambivalente pois a destruição sempre é vista como uma agressão intolerável, que só posteriormente é sentida como fundamento da estruturação social” (apud GUIMARÃES, 1996, p. 12).

Segundo Baró, “distingue etimologicamente os termos violência e agressão. Este psicólogo social latino-americano propõe entender violência como aplicação de uma força excessiva a algo ou a alguém. Entretanto, agressão seria a violência dirigida contra alguém com o propósito de causar-lhe dano”. (apud BATISTA & EL-MOOR, 1999, p. 139).

Jurandir Freire Costa, define violência “como o emprego desejado de agressividade com fins destrutivos; ou seja, a violência ocorre quando há desejos de destruição de parte do algoz”. (apud BATISTA & EL-MOOR,1999, p. 139).

A definição social e histórica da violência e da agressão, do que seja mencionado como violência na sociedade, e a sua valoração positiva ou negativa, poderá depender dos interesses conflitantes que caracterizam uma sociedade de classes. Um exemplo disto temos na chamada violência no campo no Brasil, que vem se destacando através dos conflitos do MST (Movimento dos Sem Terra).

Como também, educação e escola são mescladas em uma realidade capitalista como a nossa, pois, educação é um processo de desenvolvimento e formação da personalidade, não se confunde com a mera adaptação do individuo ao meio, sendo uma atividade criadora e abrangente em todos os aspectos da vida, começando na família, continua na escola e se prolonga por toda a existência humana, tendo como objetivo primordial dotar o homem de instrumentos culturais capazes de impulsionar as transformações matérias e espirituais exigidas pela dinâmica da sociedade, aumentando o poder do homem sobre a natureza e ao, mesmo tempo, busca conformá-lo aos objetivos do progresso e equilíbrio social da coletividade a que pertence.

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