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A OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  24/4/2018  •  Artigo  •  4.251 Palavras (18 Páginas)  •  187 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA

JEFERSON OLIVEIRA CARMO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –

– OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

GUARULHOS 2018


JEFERSON OLIVEIRA CARMO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –

OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

                                                                            Trabalho apresentado ao Curso de    

                                                                                         História da UNOPAR – Universidade

                                                                           Norte do Paraná, para a disciplina

  Estágio Curricular Obrigatório I(100 horas )

                                                      Professor Orientador:

                                               Tutor a distancia:

                                              Tutor Presencial:

                                                                               Polo de Apoio Presencial: Guarulhos

                     

           

  GUARULHOS 2018


1- ESTUDO DE ARTIGO

Nos estudos do artigo não é sua intenção estudar as questões que envolvem políticas públicas de educação. Mesmo sendo importantes para a condução dos sistemas de ensino. Mas é importante perceber os problemas que trazem as parcerias de municipalização do ensino fundamental para a transição para o ensino médio. Já que um trabalho de parceria e continuidade para está etapa é inexistente. A ruptura que se processa de um sistema para outro se evidencia na forma como a municipalização se efetivou historicamente apenas na lógica administrativa e financeira dentro dos pressupostos de reconfiguração do Estado Brasileiro (BARBOSA, 2008). No processo de municipalização não planejaram projetos para o trabalho entre estados e municípios no que se diz respeito a questões pedagógicas.

O aluno quando passa do ensino fundamental 1 para o 2 passa por grandes dificuldades praticamente começando todo o processo de aprendizagem do zero. Marlene Rosa nos conta no artigo que o aluno ao trocar de um sistema para o outro, do municipal para o estadual, a nova realidade o assusta onde encontra um sistema que desconfia da sua formação e realiza diagnósticos para descobrir seu nível de aprendizagem. Notando essas desconfianças entre as redes nas falas de professores e alunos: “vocês irão ver quando forem para a quinta série, lá vocês serão apenas um número, com vários professores que não irão saber nem o nome de vocês”. Realmente está frase é muito certeira se formos fazer um exercício de estudo baseando se no empirismo. Eu mesmo já ouvi isso de uma professora quando estive no ensino fundamental, e recentemente em pesquisas do estágio para este trabalho presenciei alunos com tais experiências. Vejo como um ciclo vicioso talvez cultural, abraçado ao clichê.

Sendo o principal foco do artigo a relação de aprendizagem histórica no processo de transição da quarta (5°) para a quinta série (6°). Analisando como o aluno se relaciona com o conhecimento histórico nas series iniciais e


depois nas series finais do ensino fundamental. Dialogando com outros profissionais para observarem a relação do professor com a teoria da história a partir da sua pratica em sala de aula. E suas abordagens e relações dos sujeitos, alunos e professores, e suas estratégias didáticas com relação ao uso do livro didático. O artigo busca entender a formação especifica do profissional de história. Sua especificidade na forma de ensinar história. A intenção não foi buscar nos profissionais suas visões historiográficas e sim seus métodos de ensino. Trabalharam sobre um ponto de Rusen, que diz “trato reflexivo do homem com seu mundo”

(RUSEN,2001). Que é a relação do profissional com o mundo ao seu redor que determina a forma de ensinar. No Dicionário de Pedagogia de 1885, da França pós-revolução, Ernest Lavisse escreve o verbete História, “Se não se tornar um cidadão compenetrado de seus deveres e um soldado que ama seu estandarte, o professor terá perdido tempo. Isso é o que deve dizer aos futuros mestres o professor de história da escola normal como conclusão de seu curso.” (DOSSE, 2001, p. 18). Isso nos diz que ara época o professor de historia tinha um objetivo. O que nos traz uma pergunta para os dias de hoje qual seria o exigido hoje dos professores de historia para com seus alunos o que deveria ser entendido para o seu mestre não perder seu tempo ao ensinar? Segundo a professora Maria Auxiliadora Schmidt: Aprender história significa contar a história, isto é, significa narrar o passado a partir da vida no presente. O principal objetivo é elaborar uma orientação relacionada com a construção da identidade de cada um e, também, organizar a própria atuação nas lutas e ações do presente, individual e coletivamente. (SCHMIDT, 2009, p. 37).

O interesse especial do artigo foi entender os repertórios de conhecimento sobre a história que os professores utilizam se para ensinar história quanto para se entender como indivíduo. E os reflexos em sua própria vida e de seus alunos. Analisando quais instrumentos metodológicos são usados na experiência pedagógica de ensinar história.

O artigo nos faz entender que o desenvolvimento do pensamento histórico precisa ser objeto do ensinamento de história desde os anos iniciais do


Ensino Fundamental. Não focando em datas e eventos históricos, simplesmente trabalhando apostilas. E sim focando aprendizagem da história no desenvolvimento do pensamento histórico. Trazendo os sujeitos para entender a suas relações com os conceitos, ideias, conteúdos, e a subjetividade da aprendizagem da história. Priorizando a importância da narrativa.

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