A POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA ESCOLAR
Por: Hildriana Barros • 9/2/2018 • Trabalho acadêmico • 2.514 Palavras (11 Páginas) • 242 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 RESUMO DO TEXTO “AS PRIMEIRAS ESCOLAS DO BRASIL” 4
3 A POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA ESCOLAR 5
4 PESQUISA DE CAMPO 8
5 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
- INTRODUÇÃO
A história da educação brasileira começa conforme a sua construção da identidade. A primeira forma de educação que veio para o Brasil foi trazida pelos jesuítas, estes vieram para cá com o objetivo de catequizar os índios, sendo assim, entende-se que aos mesmos foram dados tratamento diferenciado dos demais povos que compõem a história do Brasil. Dessa forma, coube aos jesuítas o papel de ensinar para assim converte-los a fé católica.
Ao longo dos anos, essa educação passou a ser dada também para as elites que aqui se formaram com padrões voltados para os costumes europeus sobre uma rígida disciplina religiosa.
Em outra fase da história do Brasil, (1759), acontecem as reformas do Marques de pombal que vão mudar o ensino do país, agora com outros métodos, mas sobre um forte controle do Estado, muito embora, o Estado não estava preocupado com a educação, e sim com o controle político-econômico, pois estes lhe rendiam mais lucro.
As escolas no Brasil, na verdade se formaram muito lentamente, pois ao que se percebem, estas estavam voltadas para os interesses da colônia portuguesa e não ao povo, haja vista, as primeiras escolas de ensino superior só surgiram três séculos mais tarde com a chegada da família real no Brasil.
Foi somente com a chegada da República que a educação vai aos poucos se consolidando com algumas reformas, depois da criação do ministério da educação no início dos anos (1930).
Portanto, é importante conhecermos a história da educação do nosso país, como de fato ela foi se formando e como foi seu desenvolvimento para a construção da sociedade.
- RESUMO DO TEXTO “AS PRIMEIRAS ESCOLAS DO BRASIL”
Com a chegada dos Jesuítas a Bahia em 1549, acompanhando o primeiro Governador Geral, Tomé de Souza, se dá inicio ao processo de ensino por parte dos Jesuítas, inicialmente focados em catequizar e ensinar aos nativos a língua portuguesa, com o primeiro plano nacional de estudo, o Ratio Studiorum, mas também aprender o Tupi-Guarani chamado de língua brasílica, que era usada para a conversão dos nativos pelos Jesuítas, assim criando as primeiras escolas organizadas de ler e escrever.
Com a morte de dom João V em 1750, outro rei ocupou seu lugar, dom José I, nomeando Marquês de Pombal como primeiro-ministro, dando a ele grande poder. Com a crise ocorrida em Portugal, Marquês de Pombal via os Jesuítas como uma barreira para a exploração das áreas indígenas, passou então a expulsar de Portugal e de seus domínios e também a perseguir os Jesuítas, posteriormente dando fim a essa ordem. O ensino passava a ser função do estado, as aulas passaram a ser ministradas por professores nomeados pelo rei, e o modelo de educação do estado absolutista português se consolidou. Logo após, escolas de ensino superior também começaram a ser construídas com a chegada da família real portuguesa em 1808. Em 1824 na primeira constituição do Império do Brasil, surgiu o direito fundamental e garantia individual dos cidadãos brasileiros ao ensino, exceto os escravos que não eram considerados cidadãos. Ao longo dos anos seguintes, muitas mudanças foram acontecendo. No século XIX foram implantadas legislações escolares e políticas educacionais com inspeções e controles de serviços, por meio de pesquisas sobre o ensino. A partir da república se instauraram leis por meio de Ministério, que exigia planos para o ensino brasileiro e isso vem até os dias atuais.
- A POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA ESCOLAR
O objetivo deste trabalho é o de ampliar e expandir os estudos relacionados à cultura material escolar, conhecer e valorizar a identidade social, contribuindo para uma formação qualificada e eficiente.
Para tanto é preciso buscar fontes de conhecimento necessárias para se desenvolver este estudo meticuloso, como documentos existentes na escola, ouvir pessoas que vivenciaram a história dessa instituição de ensino, realizar pesquisas de cunho educacional entre outros. É de grande importância que, não só se estude, mas que conheça o lugar onde se estuda, caracterizando-o como um ambiente de aprendizagem e estudos. O autor, SANTOS (2000) Privilegia o cotidiano escolar como uma espécie de momento para compartilhar experiências e histórias narradas no âmbito escolar. Afinal a história está fixada pelos acontecimentos e personagens referentes à realidade e contexto apresentado, ampliando dessa forma à prática investigativa para se abster-se do conhecimento necessário para a realização do estudo. Por meio da prática de compartilhar memórias e experiências vividas pode-se ter uma rede entrelaçada de conhecimentos e significados, possibilitando a “Libertação” da história como ela realmente é, contada e aprovada através dos fatos e estudos realizados, como educadores temos o dever de conduzir a história através de questionamentos, tendo parcialidade no julgamento dos fatos, assumindo uma postura de estímulo ao conhecimento, dando criatividade e um olhar crítico para se formar um pensamento claro e objetivo.
Conhecer a história cultural de determinado lugar é de extrema importância, pois permite um novo olhar adentrando nos aspectos que talvez antes não estivessem sendo notados, sendo abordados de uma maneira historiográfica. Outro fator importante é ouvir as pessoas envolvidas nesta história, a cultura material é necessária sim, mas não é tudo, é preciso que se volte o olhar para os personagens, permitindo assim que haja um fio que una e possibilite um paralelo de articulação, unindo os fatos e pessoas em destaque, levantando perguntas e respostas aptas ao desenvolvimento e estabelecendo um ponto comum entre o historiador (educador) e os alunos. Portanto temos o objetivo de mostrar a importância da valorização do ambiente escolar, pois é neste mesmo ambiente que acontece o aprendizado que ira perdurar para uma vida inteira, desse modo, os alunos devem conhecer os aspectos internos da escola, seu cotidiano e práticas pedagógicas, adquirindo comportamentos referentes à cultura, proporcionando uma experiência saudável e enriquecedora das práticas escolares, ajudando assim o aluno a desenvolver um pensamento crítico.
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