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A escravidão africana

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Por:   •  19/5/2013  •  Artigo  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  501 Visualizações

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A escravidão africana

Descendente de escravos em Philipsburg, no Caribe

No século XV os portugueses também conquistaram a costa africana. Com o apoio de alguns chefes tribais, deram início à captura de homens e mulheres para o trabalho escravo.

Esse comércio era feito na forma de escambo – pessoas em troca de armas, pólvora, tecidos, espelhos, aguardente e fumo.

A escravidão negra também foi adotada na colonização de outros países, entre eles os da região do Caribe e dos Estados Unidos.

Por que trazer os escravos da África?

A boa experiência com o trabalho africano na produção de açúcar em São Tomé e na Ilha da Madeira, outras possessões portuguesas, fez com que os senhores de engenho do Brasil pressionassem a vinda de escravos negros para suas fazendas.

As longas viagens, a mistura das tribos, as distâncias dentro do próprio território e o temor dos constantes maus-tratos contribuíram para subjugar os negros ao trabalho forçado.

Os lucros com o tráfico negreiro faziam parte do sistema mercantilista com o qual Portugal enriquecia.

Condições de aprisionamento e de viagem

Gravura inglesa do século XIX mostra a violência das caçadas e do apresamento de negros na África

A captura de negros no interior da África era feita pelos chamados pombeiros, que voltavam de cada investida com centenas de escravos. No litoral, os prisioneiros eram separados em grupos indistintos e embarcados em diversos navios negreiros, também chamados de 'tumbeiros', com destinos diferentes. A viagem de Angola a Pernambuco durava no mínimo 35 dias.

Os negros vinham acorrentados em porões superlotados, úmidos e com pouca ventilação. Pelo menos 40% deles morriam durante o trajeto. As condições eram tão desumanas que, em 1684, Portugal baixou uma instrução criando condições mínimas para essas travessias. A lei definia certa quantidade de água para cada pessoa e três refeições diárias.

O mercado de escravos

Traficantes de escravos em ação, e a

degradante inspeção de negras recém-desembarcadas da África

Ao desembarcarem no Brasil, os negros eram reunidos em grandes galpões. Era preciso melhorar sua aparência física antes de serem vendidos: recebiam alimentação especial para recuperar o peso perdido durante a viagem.

Para ficarem mais vistosos, seus corpos eram besuntados com óleo de palma, e suas gengivas e dentes eram esfregados com raízes cítricas. Tinham as cabeças raspadas e eram marcados com um ferro em brasa no ombro, na coxa ou no peito.

Havia leilões públicos de lotes de escravos, e seus preços variavam conforme a demanda ou a caracterização do grupo – homens e mulheres fortes valiam mais do que crianças ou idosos. As

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