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A pessoa natural

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Por:   •  3/12/2014  •  Resenha  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  246 Visualizações

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As desigualdades entre os homens tiveram início com o aparecimento da sociedade. Porém, para superá-las, necessário se torna retornarmos ao ‘homem natural’, aos princípios que constituem a sua ‘lei natural’: preservação de si mesmo e piedade estão na origem de todas as regras que constituem o seu ‘direito natural’, antes que seja preciso intervir sociabilidade e razão (distinguindo entre o que é desejado por Deus e o que é obra dos homens).

Discurso

Existem dois tipos de desigualdades: a natural ou física e a desigualdade moral ou política. O propósito é marcar o momento em que a sociedade, com a desigualdade política, sucede ao ‘estado de natureza’, que, apesar de sua degradação, ainda conserva alguns resquícios, como comprovam as descrições bíblicas.

Primeira Parte: O homem natural

O homem físico: este é bem dotado, solitário, ocioso e vive o momento presente; muito resistente, não conhece o medo e não tem doenças, como o homem civilizado.

O homem metafísico: o que o caracteriza é, primeiramente, a liberdade, pois a razão ele a compartilha com os animais. Porém, será com o instinto do contínuo aperfeiçoamento que ele dirigirá a sua vida, o que está na raiz de todos os seus males. Dessa forma, a razão só se desenvolve a partir da conscientização das necessidades humanas (sensações), oriundas de suas paixões, o que impede que se compreenda bem a passagem do estado de natureza à sociedade.

O homem moral: Do ponto de vista de suas relações com outrem, o homem natural não é sociável. Sem nenhuma noção de bem e de mal, ele é inocente. Suas paixões são moderadas, guiadas pelo princípio da piedade, que atenua os instintos de preservação de si mesmo, contrariamente ao que pensava Hobbes. O desequilíbrio surgirá apenas com o advento da sociedade. Um exemplo disso é dado pelo amor, que no estado de natureza é apenas físico; será apenas com a civilização que ele se tornará fictício, e, portanto, funesto.

Rousseau não deixa de reconhecer que o homem em estado natural é apenas uma ‘história hipotética’, na qual medeia uma distância intransponível de passagem, do homem natural ao homem social.

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