ANÁLISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
Por: Reinaldo Bezerra • 10/8/2017 • Trabalho acadêmico • 763 Palavras (4 Páginas) • 603 Visualizações
Estudo do Artigo: Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva.
O autor começa o texto nos fazendo compreender que a memória foi por muito tempo dita como base para compreensão de fenômenos políticos e sociais, que vivenciamos na contemporaneidade. Poderíamos ate indicar inúmeros autores que, há mais de duas décadas, vêm se dedicando à investigação dessa temática não só nos campos da História, mas também da Sociologia, e da Psicologia, revelando portanto, a preocupação e a necessidade de se tornar a vista o que se encontra por detrás das operações de Memória. No entanto hoje percebemos que a memória vai muito mais além desta concepção, o texto nos apresenta isso como uma forma de impulsionar a construção do saber histórico e dos sentidos de continuidade da vida.
Sendo assim a memória está ligada as nossas vidas cotidianas, como por exemplo: ao lermos um e-mail, ao conversarmos com alguém, ate quando estamos ouvindo uma musica. Tudo nos impulsiona a lembrar de algo na qual guardamos por considera-la algo importante para nós. Estamos vivenciando uma sociedade pela qual cresce e produz historia seja ela escrita ou oral. Porem a real preocupação está em como guardar e principalmente manter essa historia. A memória é uma coisa que se guarda e é passada de geração em geração, um exemplo disso é a memória afro-brasileira que por muito tempo teve sua historia escondida no entanto depois de algum tempo o governo a torna obrigatória no ensino da historia e cultura afro brasileira e indígena nas escolas, como sendo uma forma de resgatar ou relembrar esse conhecimento que foram tão importantes na historia do nosso país.
Muitos fatos históricos como por exemplo: A ditadura militar, as guerras civis, que por muito tempo não tiveram a oportunidade de suas histórias serem conhecidas por alguns alunos das escolas, passaram a ser pesquisadas e abordadas em sala de aula para alunos e para o publico em geral . Surgindo entre eles varias questões a se pensar, como por exemplo, quem foram as pessoas que participaram, quem foram os culpados, quem não aparece nos relatos históricos e qual era sua importância para o fato histórico.
Quando se fala da forma de trabalhar esses conhecimentos em sala de aula, o professor se esforça para abordar o acontecimento de forma diferente. Passando a aborda-lo da melhor maneira possível para estimular os alunos a pesquisarem ainda mais resultando em conseguir construir seu próprio conhecimento no que diz respeito a história.
Antes a história era vista como uma matéria para se decorar e de caráter relativo, porem hoje entendemos e percebemos claramente que a história vai muito além disso ela é repleta de lacunas, e com a ajuda da memória podemos em alguns casos até “preencher algumas destas lacunas”.Não podemos pensar que história e memória são as mesmas coisas, porque a memória nos faz seres únicos e nos remete a vida, por sua vez a história a usa como fonte para se entender os fatos ocorridos.
Em sala de aula o docente pode e deve apresentar a história ao aluno utilizando a memória, ate interligando vestígios do passado com o presente, se assim fizer o aluno se encontrara no tempo e espaço, entendendo assim o contexto histórico abordado.
Quanto a utilização do livro didático nas escolas, a autora expõe gráficos que mostram a proporção com que tal dimensão conceitual entre historia e memoria aparece nas obras ou livros didáticos. Olhando para os gráficos em conjunto e para o quadro de referência, podemos perceber que a temática da Memória é um campo que ainda precisa ser bastante explorado dentro do ensino de História, sobretudo nas coleções que na grande maioria , não chama a atenção para os campos da Memória e da História como conjunto. Sendo assim se adotarmos a Historia como ela realmente é, campo do saber, cheio de variações, e não como espelho fiel do passado, vamos estar abrindo a oportunidade de uma grande formação histórica dos nossos alunos, e mostrando a eles a grande capacidade de realização que o campo possui, sobretudo no que se diz respeito a construção do conhecimento de cada um.
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