ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA SOCIEDADES, DIFERENÇAS E DIREITOS HUMANOS NOS ESPAÇOS LUSÓFONOS
Por: Renato Vasconcelos • 18/4/2022 • Trabalho acadêmico • 829 Palavras (4 Páginas) • 176 Visualizações
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- Baseado na leitura do texto de Kabengele Munanga (MUNANGA, 2009), explique quais são os principais elementos da identidade e como eles podem servir à negritude? (2,0).[pic 3]
- Fundamentado em Miriam Pillar Grossi, explique qual é a importância dos movimentos sociais e das ciências humanas para os papéis de gênero? (2,0).
- Abalizado em Carlos Alberto Oliveira (1987), cite quais foram os principais acontecimentos políticos ocorridos no Brasil que serviram como mecanismo de pressão para a produção de uma representação política indígena? (2,0).
- Em sua opinião qual é a importância da Lei 11.645/08 e como ela poderia ser executada em sua região? Dê exemplos (2,0).
- A partir da leitura do texto de Joyce Amâncio (2015), explique: o que foi a conferência de Durban e quais foram os seus reflexos no Brasil? (2,0).
- O fator histórico parece o mais importante, na medida em que constitui o cimento cultural que une os elementos diversos de um povo através do sentimento de continuidade histórica vivido pelo conjunto de sua coletividade. Quanto ao fator linguístico, não podemos dizer que a crise foi total, pois nos terreiros religiosos persiste uma linguagem isotérica a que serve de comunicação entre os humanos e os deuses (orixás, Inquices) que continua a ser um fator de identidade. O fator psicológico, entre outros, nos leva a nos perguntar se o temperamento do negro é diferente do temperamento do branco e se podemos considera-lo como marca de sua identidade. Todos esses elementos em conjunto colaboram para formar uma ideologia, além do mais conserva um grupo com identidade própria.
- Além de mudarem de uma cultura para outra, os papéis associados a machos e a fêmeas também mudam no interior de uma mesma cultura. No caso da cultura ocidental, na qual vivemos, podemos observar a enorme importância dos movimentos sociais da segunda metade do século XX para a transformação de modelos esperados até então para homens e mulheres, modelos que se consolidaram no Ocidente com o Iluminismo e com a Revolução Francesa.
- A elaboração da Constituição Federal (1987/88), a reunião da ONU sobre ecologia e desenvolvimento no Rio (1992), as comemorações ou anti- comemorações dos 500 anos da chegada de Colombo à América (1992), a tramitação do Estatuto das Sociedades Indígenas no Congresso Nacional (1992/94), o término do prazo constitucional para a demarcação de todas as terras indígenas (1993), a Revisão da Constituição (1993/94) e as eleições presidenciais (1994).
- A Lei N° 11.645/08 faz-se importe por que nos é proposto muito a ideia do eurocentrismo, e acabamos por aprender uma realidade que é nossa, onde nos empurram de garganta a baixo a ideia de superioridade dos contos relacionados a Europa e inferiorizando outros pontos de vista, um exemplo disso é o descobrimento do Brasil, onde se fala que os portugueses descobriram, porém antes disso já havia as civilizações indígenas habitando o solo brasileiro. Com isso, é de grande importância o estudo dos povos indígenas nas escolas, pois quebramos a ideia do eurocentrismo e se tem a proposta da sua verdadeira realidade, a verdadeira história do seu país. A aplicação dessa lei na minha região se daria pelo incentivo de pesquisas com a população local a cerca de obter conhecimento de pessoas com descendência indígenas.
- A Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Conexa realizou-se na cidade de Durban, África do Sul, entre os dias 31 de agosto e 8 de setembro de 2001. Representou um evento de importância crucial nos esforços empreendidos pela comunidade internacional para combater o racismo, a discriminação racial e a intolerância em todo o mundo. Reuniu mais de 2500 representantes de 170 países, incluindo 16 Chefes de Estado, cerca de 4000 representantes de 450 organizações não governamentais (ONG) e mais de 1300 jornalistas, bem como representantes de organismos do sistema das Nações Unidas, instituições nacionais de direitos humanos e público em geral. O Brasil teve uma significativa participação durante a referida Conferência e as suas implicações trouxeram algumas mudanças, no que diz respeito ao combate ao racismo na política brasileira. Assim, o presente trabalho analisa a discussão a partir da Conferência de Durban, enfatizando os seus impactos na política interna do Brasil em relação às ações e debates travados pela luta antirracista.
O Brasil teve uma atuação de protagonista na representação e defesa dos interesses e melhorias de vida da população negra durante a Conferência, não foi a primeira Conferência contra o racismo, a discriminação racial e a xenofobia, mas trata-se de um marco para a questão racial, sobretudo no contexto político brasileiro. A relevância do papel político brasileiro também é justificada pelo fato do Brasil direcionar a agenda política interna pela igualdade racial e principalmente pela configuração social e política do Brasil, que muitas vezes é apontado como o país da democracia racial, onde todas as raças convivem harmonicamente, mas temos na verdade um racismo velado e mascarado.
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