ATIVIDADE O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL

Resenha

MANOEL, A. Ivan. O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL: Do colégio Pedro II aos Parâmetros Curriculares Nacionais. UNESP p. 01- 24,28 de Maio de 2012.

CAIMI. Eloisa Flávia.  A História na Base Nacional Comum Curricular pluralismo: de ideias ou guerra de narrativas?  Revista do Lhiste, p. 86-92, Porto Alegre, num.4, vol.3, jan/jun. 2016.

Sobre os autores:

Ivan Aparecido Manoel possui mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1982) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1988). Ex-Diretor da FAAC/Bauru, ex-Vice-Diretor e Diretor da FHDSS/Franca. Professor Titular da Universidade Estadual Paulista - campus de Franca/SP, Membro do corpo editorial: Revista Plures (CUML), História Revista (UFG) e Revista Dialogus (Centro Universitário Barão de Mauá). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação brasileira, história da igreja, conservadorismo católico, política católica e política educacional brasileira.

Flávia Eloisa Caimi possui graduação em História pela Universidade de Passo Fundo (1986), especialização em Supervisão Escolar (1990) , mestrado em Educação pela Universidade de Passo Fundo (1999), doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006).  É professora titular da Universidade de Passo Fundo, atuando nos Curso de História e Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Desenvolve os projetos de pesquisa intitulados (1) Ensino de História, Aprendizagem e Formação Docente, (2) Aprender e ensinar na contemporaneidade: desafios da/na escola e (3) Interações discursivas em sala de aula: a produção do conhecimento escolar no cotidiano de escolas de Ensino Fundamental.

O primeiro texto é preciso consegue revelar partes importantes da problemática da história do ensino de História no Brasil e discorre sobre o tema apresentando o percurso da História, desde disciplina escolar e sua realização buscando mostrar pesquisas até as últimas décadas do século XX. Por conseguinte, sua leitura é de interesse do amplo público formado por professores e pesquisadores da área.

No texto do autor Manoel Ivan, começa com um discurso no período regencial com a criação do Colégio Pedro II. Ressalva-se a forma que a politica começou a se envolver no meio acadêmico, sendo este colégio, situado na capital Rio de janeiro um modelo administrativo de educação escolar, contudo, essa “educação” seria designada à elite da época, e quem assumia a direção eram homens preparados para assumirem a condução social e politica daquele local- Os Homens de escol.

 Em resumo o colégio modelo e de elite seria de perfil conservador, sem interesse de renovar, e buscar novos conhecimentos apenas reproduzir o que já se fazia em anos passados pelos jesuítas. Neste contexto observamos que algumas produções sobre o ensino de História no Brasil, desde os anos mil e oitocentos até períodos atuais, nos mostram que o ensino de história, bem como a disciplina sempre tiveram funções políticas e de criar mentalidades convenientes aos sistemas políticos de determinadas épocas. Com isso o texto aborda vários autores que mostram víeis políticos no ensino.

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