Africanos No Brasil

Como os africanos chegaram ao Brasil

Muitos africanos foram capturados por brancos europeus. Antes de serem levados aos navios negreiros, eram alimentados e engordados para que pudessem atravessar o Atlântico.

A viagem durava aproximadamente 45 dias. Ao longo desse caminho, muitos escravos morriam de fome, doenças ou maus tratos.

Os compradores preferiam que os escravos falassem línguas diferentes ou até viessem de nações diferentes para que não houvesse uma revolta.

Africanos no Brasil

A existência da escravidão no Brasil durante quase quatrocentos anos, além de ter constituído a base da economia material da sociedade brasileira, influenciou também sua formação cultural. A miscigenação entre africanos, indígenas e europeus é a base da formação populacional do Brasil. Dessa forma, os africanos no Brasil tem uma influência cultural que vai além do vocabulário.

Alimentação

O fato de as escravas africanas cozinharem nos engenhos, fazendas, em casas na cidade, permitiu que a cultura africana também fizesse parte de nossa alimentação. Alguns exemplos de comidas: vatapá, acarajé, pamonha, chuchu, mungunzá, quiabo e caruru. Alguns temperos também como: pimentas, azeite de dendê e leite de coco.

Vocabulário

Algumas palavras africanas viraram palavras que usamos no dia a dia como: moleque, fubá, dengoso, quiabo, maracatu, cachaça, berimbau, caçula, etc.

Religião

Os africanos buscaram sempre manter suas tradições de acordo com os locais de onde haviam saído. Mas, a necessidade de se converterem ao catolicismo levou diversos grupos de africanos a misturarem as religiões do continente africano com o cristianismo europeu. São exemplos de participação religiosa africana o candomblé, a umbanda, a quimbanda e o catimbó. Alguns anjos e santos no catolicismo brasileiro veem da cultura africana, um exemplo é a Nossa Senhora.