As Libras no Brasil
Por: BABFER • 3/5/2017 • Trabalho acadêmico • 728 Palavras (3 Páginas) • 598 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
BÁRBARA FERREIRA ALVES DA ROCHA
LIBRAS
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SÃO PAULO
2017
Introdução
Os indivíduos surdos estão presentes em nossa sociedade há séculos, e junto com eles, as dificuldades de ensino e aprendizagem para essa gama da social. O trabalho a seguir, pretende abordar de forma crítica e analítica os desafios presentes em relação ao ensino de surdos no Brasil, que mesmo com a inclusão garantida por lei, sofrem com a má qualificação de profissionais da área e com a falta de estrutura oferecida pelos responsáveis.
Libras no Brasil
O ensino de Libras no Brasil apresenta desafios desde o início, pois a inclusão desses indivíduos sempre foi vista pela limitação de seu desenvolvimento, e por vezes o acesso à educação acabada sendo ineficaz ou inexistente.
A história dos surdos no Brasil tem início em 1857 com a fundação do que hoje é o atual Instituto Nacional de Educação de surdos (I.N.E.S.) pelo padre Ernet Hwet,que veio ao Brasil a convite do Imperador Dom Pedro II. Ernet já possuía experiência com esse tipo de trabalho na França.
Em 2002, depois de muito persistir, chega ao Brasil o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – Libras – por meio da lei nº 10.436/002, tornando-a assim a língua adotada pelas comunidades surdas brasileiras, deixando o sistema educacional em alerta para atender e garantir a formação de Educação Especial, dessa forma, a Libras se torno parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Mesmo a Libras tendo surgida no Brasil em 1857, só vem passou a ser valorizada legalmente com a Lei nº 10.436 e toma impulso em 2005 com a regulamentação dessa lei feita pelo Decreto nº 5.626/05 que estabelece a inclusão de Libras como disciplina curricular no ensino público e privado. Através desse decreto, cada aluno surdo passa a ter o direito de ser assistido em sua educação básica por profissionais capacitados, não só professores acompanham esse aluno, agora há a presença de interpretes em sala de aula. A conquista desses interpretes tora-se importante na educação dos surdos em classes regulares, pois o indivíduo surdo deixa de ser visto como incapacitado de inteligência e sua maneira única de expressão é reconhecida e valorizada, equiparando o ensino dos surdos com todo outro mundo dos ouvintes. Os professores passam a ter a responsabilidade de oferecer a esses alunos uma educação mais qualificada, e são obrigados a ter uma formação licenciada para a utilização da Libras como didática em sala de aula, o que acaba se estendendo para além dos muros da escola, promovendo assim, aceitação e integração social. O cenário atual mostra a insatisfação de alguns pais e alunos em relação a estrutura escolar, eles acreditam que turmas mistas atrapalham o desenvolvimento da aprendizagem, porém para a professora Valéria Cavetta – coordenadora do projeto de libras na USP, a criação de turmas que contenham exclusivamente surdos como alunos contribui para a exclusão desses indivíduos, para ela a é a melhor maneira para estimular a aprendizagem são as turmas mistas.
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