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As Revoluções Burguesas

Por:   •  16/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  197 Visualizações

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INSTITUIÇÃO BAIANA DE ENSINO SUPERIOR LTDA.

FACULDADE DOM PEDRO II - SE

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I

PROF.º ME. MANOEL ANDRADE

MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. 10. ed. São Paulo: Atual, 1994.

Objeto

As revoluções burguesas

Objetivo

Apresentar como os ideais políticos e ideológicos presentes nas Revoluções Inglesa e Francesa fizeram à burguesia desenvolver o capitalismo e a hegemonia política sobre os diferentes segmentos da sociedade.

Metodologia

Paulo Miceli dividiu seu texto em 5 capítulos. O autor utiliza-se de imagens, pinturas, fontes de época e fragmentos de outros autores, como: André Mourois, Hill Christopher, Fernando Braudel( historiador que serviu de base) Edmund Burke, François Furet, Eric Hobsbawm entre outros. Além disso, cita o  romance: a insustentável leveza do ser, de Milan Kundera, o filme  de Andrzej Wajda  e citação do livro de Friedrich Nietzsche ( Crepúsculo dos ídolos)

Fontes

Para melhor fundamentar seu texto empregou-se as palavras de Stubbes (escrita no século XVI) , Gerrrard Winstanly ( líder dos Diggers) Robespierre ( escrita em  4 de fevereiro de 1794, 4 de novembro de 1992 e 5 de fevereiro de 1794 )  Barère (presidente da sessão na assembleia)

Principais Conceitos

  •  “O iluminismo propunha o uso da razão e valorizava sobremaneira o saber científico e especializado”. (p.53)
  • “Os Estados Gerais eram uma espécie de assembleia” (p.72)
  • “O seu conceito de liberdade, afirma que “o valor de uma coisa não reside no que com ela se alcança, mas no que por ela se pega- no que nos custa” (p.100)

Principais Conclusões

  •   “As revoluções Inglesa e Francesa deixam de ser nacionais e saltam no tempo para se transformarem em acontecimentos mundiais” (p.15)
  • “A reforma foi um movimento que ocorreu na Europa, visando reduzir o poder e os abusos da igreja católica”. (p.20)
  • “ Esses monopólios eram a venda a um individuo particular dos direitos de produzir e/ou vender determinada mercadoria ou o direito exclusivo de fazer o comercio num mercado ultramarino qualquer”. (p.26)
  • “ Os tribunais de privilégio nada mais eram do que instancias especiais, destinadas a assegurar o poder absoluto do rei” (p.34)
  •  “A monarquia representava maior segurança do que um exercito disposto a estabelecer uma ordem social baseada na eliminação da propriedade”  (p.42)
  • “ A revolução foi um trabalho de Deus, porque  não foi feita pela vontade dos homens e porque foi um movimento de virada na história humana” (p.43)
  •  “O Iluminismo propunha o uso da razão  e uma nova divindade instalou-se no espaço que os homens sempre possuem para abrigar seus mitos o saber” (p.54)
  • “Os intendentes de justiça, de policia e finança eram funcionários extremamente poderosos, encarregados de zelar pela segurança, vigiar os antigos magistrados  e julgar. (p.58)
  •  “A montanha, setor radical dos jacobinos, lutava cada vez mais para se tornar a única força politica verdadeiramente  revolucionário, destinado a assegurar o avanço da revolução”. (p.94)

Comentário Pessoal

As Revoluções Francesa e Inglesa foram exemplos nítidos de revolução burguesa.  A Revolução Francesa, embora tivesse tido a participação de outras camadas socais, como os camponeses e as massas urbanas miseráveis, ela foi manipulada pela burguesia.  Essa revolução aboliu o absolutismo, a política mercantilista, os resquícios do feudalismo ainda existentes na França e o poder do clero e da nobreza que durante décadas possuíam grandes privilégios.  A ideologia marcante dos revolucionários franceses de "liberdade, igualdade e fraternidade" expandiram e influenciaram profundamente outras revoluções, ou seja, fazendo da Revolução Francesa um modelo a ser seguido. Os ideais iluministas presentes na França antes mesmo da Revolução Francesa também influenciaram as posteriores revoluções.

No decorrer dos séculos XVII e XVIII a burguesia que disseminava a ideia que iria acabar com a ordem feudal e  sofrimento do campesinato através de pensamentos revolucionários, mostrou-se de imediato  que apenas buscava consolidar o capitalismo e transformar o Estado para atender seus interesses.

Sendo uma das revoluções mais destacadas em todos os tempos, a Revolução Francesa foi um importante marco para a História Moderna. Através da mesma houve o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza e a vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. A grande população antes excluída passou a ter uma maior autonomia, pois agora mesmo que trabalhasse em condições precárias tinha como mudar de classe social, e seus direitos sociais passaram a ser respeitados.

Sendo assim, essas revoluções consolidaram o capitalismo e em sequencia produz várias contradições, pois  o terceiro estado que antes lutava junto a burguesia agora sofria os impactos dos ideais burgueses, que através das promessas de autonomia individual após a tão sonhada liberdade se tornaram operários, fazendo dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade restritos a propriedade privada.

Palavras-Chave

 Revoluções, capitalismo e burguesia.

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