As Revoluções Burguesas
Por: FabianaeKa • 10/9/2018 • Resenha • 1.272 Palavras (6 Páginas) • 304 Visualizações
As revoluçoes burguesas
(Modesto Florenzano)
A revolução Francesa
A revolução francesa começou por volta de 1787 com a revolta da aristocracia contra a monarquia absolutista, e foi esse o fato que deu a burguesia condiçoes e a oportunidade de tomar o podeer. E por outro lado, se não tivesse ocorrido a revolta dos camponeses, o regime feudal(feudalismo) não teria sido destruido poor completo.
O antigo regime(estrutura e crise)
1) Estrutura sócio-econômica
Na véspera da Revolução, a França tinha a estrutura sócio-econômica predominante agrária e feudal. Agrária porque mais ou menos 80% da população era camponesa, e Feudal porque a forma de trabalho era realizado pelos camponeses e os frutos deste trabalho eram atribuidos aos senhores. A nobreza e o clero que era mais ou menos 3% da população podiam e viviam às custas dos camponeses, pois eles desfrutavam dos direitos feudais e senhoriais. E por isso estavam livres de toda tributação(Impostos). O clero e a nobreza obtinham ordens privilegiadas da sociedade. Segundo a concepção feudal, ao clero cabiam as funções religiosas e educacionais e a nobreza as militares e políticas. O trabalho da indústria e a prática do comércio cabiam aos plebeus. Os artesãos, os camponeses e a burguesia trabalhavam, pagavam impostos e não dispunham de nenhum privilégio.
O antigo regime foi uma sociedade organizada em ordens ou estados totalmente desiguais, cada ordem havia uma condição e um estatuto particular. E embora a Idade Média estivesse acababo, o feudalismo ainda estava vivo, porém modificado. Na concepção feudal, os camponeses servem para produzir riquezas para os nobres esbanjar.
O antigo regime foi prejudicial para a burguesia devido ao mercantilismo (que é um capitalismo comercial), e para os ideais de uma democracia com menos injustiças, privilégios e autoritarismo que foram as marcas do absolutismo. Tudo o que havia de feudalismo na França, era transformado em privilégios em benéficio na nobreza e do clero e além de tudo, não pagavam impostos e viviam às custas do terceiro estado que era o povo em geral e a burguesia. A crise aconteceu pelo enorme acúmulo de contas do Estado Francês devido aos gastos imensos com guerras e com o luxo da nobreza, do clero e de todo o reinado. E houve também péssimas colheitas nos anos anteriores à revolução, mais os impostos continuaram os mesmos.
2) A Monarquia Absolutista
Acima destas estruturas, erguia-se a monarquia absolutista, a mais poderosa da Europa, principalemte durante o reinado de Luís XIV. Logo após a morte do Rei, a monarquia começou a dar sinais de perda de vigor e dinamismo. Durante a maior parte da Idade Média havia muita descentralização. E nos séculos XIII e XIV a centralização do poder real começa a aparecer. A França foi o primeiro Estado Europeu a colocar em prática a centralização do absolutismo.
A monarquia absolutista representava os interesses da nobreza, mas isso não significava que não existia conflitos.
A monarquia absolutista atuava sempre em defesa de seus interesses. Na metade so século XVIII houve uma revolta contra o absolutismo e quando se deram conta do equívoco, a revolução já era um fato consumado.
A Revolução
A crise que fez detonar a revolução teve inicio em 1787, a monarquia estava em uma crise financeira tão extrema que exigiu uma reforma no sistema fiscal do reino.O Estado consumia 50% das despesas, e 20% delas era superiores às entradas globais do tesouro.
A aristocracia recusava-se a reformar o Absolutismo e baseava-se nas ideias iluministas, ou seja, na linguagem liberal dos filósofos com suas noções de liberdade, a representatividade do poder e o direito de propriedade. O pensamento iluminista era tão universal que abrangeu ate a aristocracia. Ocorreu uma "Revolução aristocrática" contra o Absolutismo e o resultado imediato foi que a aristocracia conseguiu quebrar o sistema de poder da nobreza e do rei, conseguindo assim o caminho para a Revolução. A crise financeira com a revolta da aristocracia se transformou em uma grave crise política que coincidia com a crise sócio-econômica.
Ocorreu uma convocação dos Estados Gerais, e a aristocracia acreditava que com isso conseguiria eliminar a monarquia de seu poder absoluto. Na teoria, o cálculo da aristocracia estava certo pois se baseavam-se na certeza de que controlariam todas as decisões dos Estados Gerais. Porém na prática foi um verdadeiro suicídio político, porque a aristocracia subestimou o poder do Terceiro Estado e também porque estavam passando por uma crise econômica, onde os pobres do campo e da cidade se encontravam em desespero e revolta. E neste contexto tudo estava favorável ao Terceiro Estado, pois deu a burguesia a oportunidade de colocar me prática suas ideias e seu programa de reformas, e também permitiu que os camponeses e o resto da massa urbana tivessem pela primeira vez uma expectativa de política.
Logo que os Estados Gerais começaram a aparecer conflitos entre as ordens, enquanto a nobreza e o clero estavam se reunindo para seguir com a verificação dos poderes, e se constituirem em ordens separadas. Já o Terceiro Estado implicava que o voto devia ser por cabeça e não por ordem. E com a maioria dos votos e com a divisão do clero, o Terceiro Estado em poucas semanas transformou os Estados Gerais em Assembléia Nacional Constituinte.
Após isso, a aristocracia reconcilia-se com o Absolutismo, que era a única salvação de seus privilégios, recorreram também a vários expedientes, entre eles o de fechar olocal onde os deputados se reuniam e o de convocar uma sessão real.
Não há dúvidas de que ao transformar os Estados Gerais em Assembléia Nacional Constituinte, a burguesia estava realizando uma verdadeira revolução jurídica-econômica, porque com toda essa transformação, o poder não estava mais nas mãos do rei, e sim de toda sociedade.
Começou a se espalhar pela população de Paris que a aristocracia estava preparando um complô. A revolta de Paris foi seguida pelas outras cidades, e em poucas semanas fizeram desaparecer todas as autoridades que haviam sido nomeadas pelo Absolutismo, e por uma verdadeira revoluçao camponesa. A revolta camponesa assustou a burguesia e a Assembléia, a revolta camponesa destruiu a propriedade feudal, e ameaçava destruir a propriedade da própria burguesia.
A burguesia para controlar as massas populares, organizou a primeira hora da revolução, primeiro em Paris e logo depois nas outras cidades. Logo depois de conseguiur extinguir o Antigo Regime, a Assembléia continuou a preservar o direito e o poder dos homens de propriedade.
A Monarquia Constitucional e a Assembléia Nacional: 1789-1792
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