Atividade Avaliativa da Disciplina

                                                     Universidade Federal de Uberlândia

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                                                  GEIVA LOPES SOARES DE JESUS

                                                  Atividade avaliativa da disciplina

                                              História e Educação: Livro Didático – noturno

                                              Ministrada pelo professor

                                               Newton Dângelo

                                                     1º Semestre-2021

                                                               Uberlândia-MG

Circe Maria Fernandes Bittencourt, é professora de pós-graduação da Faculdade de São Paulo (USP) tornando-se mestra e doutora em História Social na instituição. Através da editora Contexto escreveu várias obras relacionadas à Educação e História. Atualmente é professora do programa de pós graduação da PUC de São Paulo.

O texto: BITTENCOURT, Circe. “Os confrontos de uma disciplina escolar: da história sagrada à história profana”.In: REVISTA Brasileira de História, v. 13, nº 25-26, set. 1992/ago.1993. pp. 193-221.

Palavras-chave: Disciplina escolar – Políticas educacionais - Proposta curricular de História

 O texto aborda a importância da educação na vida social como formadora moral de cidadãos, entende-se o professor como reprodutor de conhecimento e não formador de novas opiniões. A disciplina escolar, então, passa a ser uma simplificação do conhecimento erudito. “Descartamos a concepção de disciplina escolar como uma mera  vulgarização do saber erudito  e a entendemos  como um corpo dinâmico de conhecimento elaborado por especialistas  que não compartilham de maneira pacífica os conteúdos, métodos e pressupostos de uma determinada área cientifica e em sua construção atuam grupos  muitas vezes heterogêneos e divergentes, gerando conflitos e alianças”.(p. 193)

A história como disciplina no Brasil no período colonial encontrava-se subjugada às ordens da religião católica que a fim de pregar as suas crenças estava englobada na disciplina chamada de História Sagrada. O conflito ocasionado pela Constituição de 1824 lutava por inserir no ensino de história um caráter de ciência social da nação sem necessariamente excluir a educação religiosa. (p. 194)  

Dividiu-se então o ensino histórico em três partes: história geral profana, história sagrada e história do império no Brasil. A sagrada com o papel de catequizar os estudantes, a profana com o objetivo de estudar a história civil e a imperial sobre a formação política. A partir de então pode-se perceber a troca: substituem-se as narrativas morais sobre a vida dos santos pelas ações históricas realizadas por aqueles considerados heróis, construtores da nação, especialmente governantes e clérigos. Então a ordem dos acontecimentos era articulada pela sucessão de reis e pelas lutas contra os invasores estrangeiros. Os métodos de ensino aplicados nas aulas de História eram baseados na memorização e na repetição oral de textos escritos, prática puramente mecânica. Ensinar História reduzia-se a saber repetir lições recebidas.

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