Babilonia
Trabalho Escolar: Babilonia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandaddand • 16/5/2013 • 2.882 Palavras (12 Páginas) • 861 Visualizações
Mesopotâmia
Com o inicio do sedentarismo, povos se instalaram entre os rios Tigre e Eufrates, uma vasta área plana com terra fértil, clima favorável a agricultura, e agua fresca que descia das montanhas. É localizado na área do Crescente Fértil, exatamente em um local em que a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo. Esse local foi nomeado Mesopotâmia, cujo seu significado é “terra entre dois rios”.
Esses dois rios correm através da Turquia, da Síria e do Iraque, desembocando no Golfo Pérsico.
A localização da antiga Mesopotâmia.
A Mesopotâmia é conhecida como o berço da civilização, algumas de suas cidades datam do começo do registro da história, e a que mais se destaca é a Babilônia.
Descoberta da antiga cidade dos Jardins Suspensos
Babilônia foi uma cidade-estado localizada na antiga Mesopotâmia. As ruínas da cidade-estado são encontradas na atual cidade de Al Hillah, na província Babil, que é o atual Iraque, por volta de 85km ao sul de Bagdá.
Babilônia evoluiu após o colapso do Império Acadiano. As ruínas dessa antiga cidade-estado se resumem a um monte de edifícios de tijolos de barro e detritos na planície fértil da Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates. A cidade foi construída ao longo desses dois rios, e dividida em partes iguais ao longo de suas margens (de ambos os lados), com taludes íngremes para conter as cheias sazonais.
Recursos históricos disponíveis sugerem que a Babilônia inicialmente foi uma pequena cidade que apareceu no terceiro milênio a.C. A cidade alcançou sua independência , com ascensão da primeira dinastia Amorita da Babilônia , em 1894 a.C.
O Império da Babilônia teve um papel importante na história da Mesopotâmia, a sua fundação provavelmente foi em 1950 a.C. Para sua época, o povo babilônico era bem avançado, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, direito e astronomia.
Babilônia e sua história
O livro de Genesis conta que os descentes de Noé se instalaram no local em que seria a Babilônia.
Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Os amoritas, povo oriunda da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal.
Afirmando ser a sucessora da antiga Eridu (hoje conhecida como Tell Abu Shahrain), Babilônia eclipsou Nippur como a “cidade santa” da Mesopotâmia, durante a época em que um rei amorita chamado Hamurabi, criou o primeiro Império Babilônico.
Promovendo a unificação dos territórios mesopotâmicos, Hamurabi também elaborou o mais antigo código de leis escritos do mundo.
Apesar de tantas conquistas de construção de um Estado bastante organizado, os babilônicos não resistiram as ondas de invasões que ocorreu após o falecimento de Hamurabi. Ao mesmo tempo em que hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas internas estavam ocorrendo, abrindo espaço para a hegemonia dos reinos rivais.
Entre os anos de 1300 a 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria, marcada pela sua poderosa engrenagem militar.
Por volta de 612 a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também chamado Império Neobabilônico.
Nesse novo contexto, destacamos a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou de 612 a 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representa pela construção das muralhas que protegiam a cidade, os palácios que foram enfeitados com lindos mosaicos coloridos e transparentes e acredita-se que os Jardins Suspensos da Babilônia foi um de seus feitos também.
Nabucodonosor determinou, então, transformar Babilônia a mais bela cidade do seu tempo, para que você lembrada pela posterioridade.
Durante o regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas conquistas territoriais, se destacando a região sul da Palestina e as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos foram conquistados pelos persas, que eram comandados pelo rei Ciro I.
A babilônia ficou sob dominação aquemênida, selêucida, parta, romana e sassânica, após sua queda. E no século VII a Babilônia foi dissolvida como uma província depois da conquista árabe-islâmica.
Hamurabi
Hamurabi foi o sexto rei da primeira dinastia babilônica. Nasceu em 1810 a.C., e reinou de 1792 a.C. até sua morte, em 1950 a.C. Em seu reinado Hamurabi ampliou a hegemonia da Babilônia por quase toda a Mesopotâmia. Iniciou a dominação pelo sul, tomando Ur e Isin do rei de Larsa no início de seu reinado.
Em 1762 a.C. conquistou Larsa, tomou Mari em 1758 a.C., em 1755 a.C. Eshnunna e por volta de 1754 a.C. conquistou Assur. No total o rei conseguiu unificar toda a região da Assíria (ao norte), à Caldeia (no sul). Hamurabi foi o primeiro grande organizador que consolidou o seu império sobre normas regulares de administração. A partir dessa unificação, surgiu o Primeiro Grande Império Babilônico
Em seu reinado ele compilou o mais antigo código de leis escritas, conhecido como Código de Hamurabi, no qual consolidou uma legislação pré-existente.
Hamurabi também nomeou governadores, unificou a religião, a língua e fundiu todos os mitos populares em um único livro chamado “A Epopéia de Marduk”, que sempre que havia uma festa em seu reino, esse livro era lido.
Quando Hamurabi faleceu, o Império se desfez, e Babilônia ficou sob dominação assíria, cassita e elamita.
Código de Hamurabi
Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando a escrita cuneiforme, talhado em rocha de diorito, muitos destes textos foram preservados até os dias de hoje. O seu código de leis foi a mais completa encontrada de todos os antigos reis.
Nessa tábua são disposta 46 colunas em escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3600 linhas, porém a cláusula 13 foi excluída por superstições da época.
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