Brasil Em 1960
Artigos Científicos: Brasil Em 1960. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camila10000 • 14/5/2014 • 2.024 Palavras (9 Páginas) • 375 Visualizações
O limiar do século XXI nos obriga a pensar as concepções e os rumos do
Desenvolvimento econômico e social em âmbito mundial e nacional. É uma exigência e, ao
Mesmo tempo, um desafio analisar as condições sócio-econômicas da última década,
Principalmente por se tratar de um período que acarretou transformações categóricas na
Área social, econômica, política e cultural.
Portanto, compreender tais transformações significa compreender a crise
Capitalista, suas manifestações e mudanças, não apenas na esfera da economia e da
Política, mas também, a sua repercussão no campo do conhecimento, das idéias e dos
Valores. Todas essas mudanças induzem a um imperialismo cultural articulado através dos
Meios de comunicação e da publicidade, onde apontam para o consumismo e para o
Individualismo.
Em meio a tantas mudanças, impera no país uma cultura fortemente autoritária e
Centralizadora de bens, a qual vai acompanhar o pensar, o construir e a implementação das
Políticas sociais. É, assim, nestas condições sociais, políticas e econômicas que o caminho
Do direito, o qual deve estar posto nas políticas sociais, vai sendo estabelecido expressando
O campo de lutas que o usuário enfrenta em seu dia-a-dia para consolidar um dos
Mecanismos estratégicos centrais da política social, e de difícil execução, que é aDistribuição das riquezas produzidas coletivamente
2 ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS
No Brasil, as políticas sociais têm sua origem estreitamente ligada ao
Desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a.Utilizar mecanismos institucionais de controle, até então fora de sua esfera de intervenção.Com o processo de desenvolvimento industrial, aliado à expansão urbana,Agravou-se a “questão social”, com grandes aglomerados em torno das cidades, que porSua vez atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações
Social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. E, por um outro
Lado, se têm uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo, os
Grandes proprietários.
Diante de tantas mudanças e diferenças o Estado é requisitado para o
Enfrentamento das expressões da “questão social”, se reconhece a necessidade de novas
Formas de enfrentamento dessa desigualdade. Conforme aponta Vieira (1995) o campo das
Desigualdades sociais não pôde mais ser enfrentada com força policial, teve que ser
Reconhecida e legitimada como caso de política. Ante tais questionamentos, foram criadas
As políticas sociais, entendidas como o “conjunto de programas e ações continuadas no
Tempo, que afetam simultaneamente várias dimensões das condições básicas de vida da
População”. (DRAIBE, 1997, p. 14)
Segundo Galper (1986), a política social na concepção liberal gera a idéia de
Intervenção coletiva ou estatal no mercado privado para promover o bem estar individual e
Social; tem provisão e oferta de serviços sociais; sua técnica social é de caráter
Compensatório, preventivo ou redistributivo. Para a concepção dialética, as políticas sociais
São estratégias governamentais de intervenção nas relações sociais, na manutenção da
Desigualdade social; estratégias de controle da força de trabalho; regulamentação de
Direitos sociais passíveis de absorção pelo capitalista.
Nesse sentido, entende-se que as políticas sociais aparecem como projetos e
Programas variados, implementados por instituições, objetivando minimizar as
Desigualdades sociais e a pobreza decorrentes do modo de produção, com estímulo do
Poder aquisitivo através de benefícios monetários, durante períodos de desempregos e/ou
Recessão; reprodução e manutenção direta da força de trabalho; subsídios a salários baixos
E irregulares. Também, toma a dimensão de controle social, uma válvula de escape; uma
Política eleitoral de controle do cotidiano.
Situando historicamente, observou-se que no período de 1930 a 1960 as
Políticas sociais desenvolveram-se mais direcionadas à “proteção” aos trabalhadores, com o
Objetivo de criar condições para garantir a força de trabalho adequada, que atendesse as
Exigências do mercado emergente. Contudo, não se pode deixa de considerar que a política
Social também foi produto de luta dos trabalhadores reivindicando suas necessidades.
Durante os anos da ditadura militar as políticas sociais possuíram em seu interior
O objetivo de legitimação do sistema autoritário vigente, com caráter fragmentário, setorial e
Emergencial, se sustentava na necessidade de dar legitimidade aos governos que
Buscavam bases sociais para manter-se no poder. Neste período, passava-se a ideologia de
Que o desenvolvimento social seria decorrente do desenvolvimento econômico.
Pode-se dizer que durante o período de 1964 (golpe militar) a 1988 (Constituição
Democrática),
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