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Brasil No Anos 60

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Por:   •  17/4/2014  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  586 Visualizações

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Política Brasileira nos anos 60 e 70

Os anos 60 no Brasil se inicia com um desenvolvimento econômico expressivo se referindo aos problemas sociais acarretados pela política desenvolvimentista aderida pelo país. O desenvolvimento era uma sentença falida, apenas uma mínima parte da população passava por este processo. O Brasil estava preste a ter como presidente Jânio Quadros , apoiados pela UDN (União Democrata Nacional) com o seu famoso slogan “Varre, varre vassourinha , varre, varre a bandalheira”, Jânio prometeu a população que iria acabar com a corrupção, equilibrar as finanças públicas e diminuir a inflação. João Goulart foi posto como vice-presidente de Jânio, pois naquela época existia votação para presidente e vice separadamente, ressaltando que Jânio e João Goulart eram de partidos com ideias diferentes.

Em 21 de Abril Rio de Janeiro deixa de ser a capital do Brasil, passando este posto a Brasília, Jânio Quadros é o primeiro presidente a assumir o país com sua nova capital, e o primeiro candidato apoiado pela UDN a se tornar presidente. Seu governo foi muito contraditório, começando pelos apoios políticos, conhecidos como a elite do país, classe está que Jânio tanto criticava, logo após, declarou a politica internacional que era contra o comunismo, mas chegou a condecorar Ernesto Che Guevara, um dos líderes da revolução Socialista Cubana, com a Medalha Cruzeiro do Sul.

No mundo econômico Jânio foi mais cauteloso, adotando como medida o FMI (Fundo Monetário Internacional), restringiu créditos e desvalorizou a moeda nacional, mesmo estas medidas não foram suficientes para acabar com a inflação alta.

Com o tempo a população se decepcionou com o seu presidente, se sentindo iludidos, não só a população, mas os apoios de Jânio aos poucos foram se afastando, UDN e seu maior representante o jornalista Carlos Lacerda, que mais tarde foi a televisão fazer a denuncia de um possível golpe, articulado por Jânio Quadros, no dia seguinte o Brasil se surpreende com a renuncia de seu presidente, afirmando ser por causa de “forças ocultas” por meio de uma carta ao Congresso. Acredita-se que Jânio fez esta renuncia acreditando que a população ficaria de seu lado ao se recandidatar, o que não ocorreu. O Congresso aceitou de imediato sua renuncia, assim assumindo a presidência do país o Presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, até que o vice- presidente João Goulart voltasse de sua visita oficial a China.

Após a renuncia de Jango os militares não eram a favor da posse de João Goulart, diante de desconfianças sobre o governo de Jango as Forças Armadas alegaram que a pose colocaria em risco a segurança nacional. Alguns grupos políticos associavam sua posse como a instalação do Comunismo no país. Diversas autoridades reivindicavam ao Congresso a extensão do mandato de Ranieri Mazilli. Os militares eram a favor de novas eleições, fariam de tudo para que Jango não assumisse a presidência, mas outros militares e políticos eram a favor do cumprimento das regras políticas. Foi através desse apoio que políticos criaram a “Campanha da Legalidade” para que de fato João Goulart conseguisse assumir a presidência.

Sabendo do que estava ocorrendo Jango decidiu estender sua viagem e realizar uma visita estratégica nos EUA, se mostrando próximo do capitalismo. Com o golpe militar enfraquecido, o Congresso Nacional aprovou a mudança do regime político nacional para o parlamentarista, assim limitado os poderes do Poder Executivo de consequentemente diminuir os poderes de Jango. Em 07 de setembro de 1961 João Goulart (Jango) assume a presidência.

Mesmo com seus poderes limitados, Jango elaborou um plano de governo voltado para três pontos importantes: desenvolvimento econômico, o combate à inflação e o déficit público, mas o parlamento impedia que questões nacionais fossem resolvidas por meio de coalizão política.

Foi em 1963 que a população brasileira apoiou a volta do regime presidencialistas, dando maiores poder a Jango, com isso o novo presidente defendeu a realização das reformas que poderiam promover a distribuição de renda, mais conhecida como Reformas de Base.

Em 1964 o presidente organizou um comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defendeu as reformas políticas, prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país. Nesse comício, foi presenciada a manifestação de representações e movimentos populares que apoiavam incondicionalmente a proposta presidencial. Entre outras entidades aliadas de Jango, estavam a União Nacional dos Estudantes (UNE), as Ligas Camponesas (defensoras da Reforma Agrária) e o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT).

As ações de Jango, não agradavam o empresariado, bancários, a Igreja Católica e a classe média, com medo de que o Brasil mudasse para o socialismo, o que preocupava os Estados Unidos, quem estava passando pela Guerra

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