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CARACTERISTICAS E DIFERENÇAS DO SISTEMA DE PARCERIA E SISTEMA DE COLONATOPARA UTILIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA IMIGRANTE NA CULTURA CAFEEIRA DO BRASIL.

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Por:   •  11/11/2014  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  2.215 Visualizações

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SISTEMA DE PARCERIA

1- Forma de servidão, por dívida, promovida no Brasil no século XIX, ocorreu no Oeste Velho Paulista;

2- Meio encontrado para suprir as restrições de uso da mão-de-obra e escassez de escravos;

3- Pagamento dos custos do transporte pelos senhores das terras;

4- Uma falsa oferta de pés de café adulto e lotes para exploração de subsistência, sendo que deste, todo excedente seria dividido com o dono da fazenda;

5- Péssimas condições de translado e conseqüentemente morte de muitos imigrantes por falta de higiene;

6- O imigrante deveria pagar todo custo do transporte, além de juros de 6%a.a. pelo adiantamento oferecido para a manutenção durante o 1° ano de sua chegada;

7- Permanência de pelo menos 4 anos na fazenda, estipulado em contrato e além disso manipulação dos livros de contabilidade;

8- Divida hereditária;

9- Os imigrantes só podiam fazer comprar no armazém da fazenda, onde os produtos possuíam o valor que o fazendeiro determinava, tornando assim a divida impagável;

10- Doenças, maus-tratos e longa e continua jornada de trabalho;

11- Expectativa de vida baixa e regime de semi-escravidão;

12- Todo controle de comercialização e contabilidade ficava a cargo do proprietário.

SISTEMA DE COLONATO

1- Após o sistema de parceria, foi o meio encontrado para manter e garantir o fluxo de imigrantes para a cafeicultura no Brasil, mediante mudanças significativas;

2- Inicialmente, os gastos com transporte e despesas do primeiro ano de trabalho não constituíam dívida do imigrante, eram de responsabilidade do Fazendeiro. Com o desenvolvimento do sistema, o Governo de São Paulo passou a custear o transporte para o Brasil e a instalação dos estrangeiros;

3- O governo Paulista participava diretamente da contratação dos imigrantes;

4- O sistema de remuneração era misto, composto por uma parte dos ganhos com a venda do café e outra por um salário fixo anual;

5- Aos colonos ou meeiros era cedida uma parcela das terras para cultivar e entregar parte da produção ao proprietário, conservando outra parte para seu próprio consumo (subsistência). O excedente desta produção podia ser vendido pelo próprio imigrante;

6- Sistema implantado pelo mesmo motivo que o de parceria: crise ou escassez de mão de obra escrava;

7- O pagamento era feito diretamente ao colono da parte que lhe era devido pelo trabalho na lavoura;

8- O colono trabalhava livremente. Fora da época da colheita de café, ganhavam por dia para fazer outros serviços na fazenda, e o patrão cedia a casa para a família enquanto esta estivesse trabalhando em sua propriedade.

Conclusão

Foram os sistemas usados no Brasil para desenvolver o trabalho dos imigrantes no século XIX. Inicialmente, a forma de manter

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