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Capítulo VI - Religião doméstica

Por:   •  11/5/2017  •  Resenha  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  696 Visualizações

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Resumo

Capítulo VI - Religião doméstica

A antiga religião não se iguala com as religiões fundadas recentemente que, não mais "toleram" se não houver tais princípios: primeiro, que adore a um único deus e segundo, que seja aberta e acessível a todos, sem descriminar qualquer classe ou raça. Mas na antiguidade a religião de longe se adaptava a esses princípios, pois não adorava a um único deus e seus deuses não aceitavam a adoração de qualquer homem sendo que não são deuses de uma nação ou grupo social, mas era adorado por uma única família. A religião era severamente doméstica.

O culto dos mortos de forma alguma se compara aos que os cristãos fazem para os santos. Umas das condições desses cultos era a rígida exclusão de estranhos, só os familiares, o parente mais próximo podia observar-lo. O banquete fúnebre era celebrado em épocas determinadas e também somente pelos familiares. A crença era que, o falecido não aceitava o culto e nem o sacrifício daqueles que não eram seus descendentes e ainda o repouso da alma do cultuado era perturbada se houvesse outros. Perante a lei era proibida a presença de estanhos próximos a túmulos, mesmo se acidentalmente alguém encostasse o pé na sepultura, era um ato de impiedade, pelo qual deveria tranquilizar o morto e se purificar. As palavras que os antigos designavam aos cultos dos mortos é significativa, em grego: pratiázein e em latim: parentare, pois as preces e ofertas eram endereçaras somente aos antepassados de cada um. "O morto que não deixou filhos não recebe sacrifícios, e fica condenado à fome eterna".

Na Grécia, Roma e Índia era comungada da mesma crença. Em suas casas eles faziam o seguinte voto: "Que nasçam sucessivamente de nossa estirpe(tronco familiar) filhos que nos ofereçam, na continuidade dos tempos, arroz cozido em leite, mel e manteiga purificada". Por isso os filhos tinham a obrigação de fazer libações a alma de seus pais e ancestrais. Se caso estiver em falta com esse dever era visto como uma imensa impiedade, causando mortes e destruindo a felicidade. O filho que interrompia esse ciclo era visto como assassino dos pais e antepassados. Mas se caso o fazia de acordo com os ritos, os antepassados tornavam-se deus protetor, bondoso e compassivo porém, agressivo com todos que não eram seus familiares, expulsando-os de seus túmulos, e castigando com doenças aos que se aproximavam.

Havia entre os vivos e os mortos, trocas de favores, o vivo entregava os banquetes aos falecidos, e os já mortos davam aos vivos a força necessária para continuarem nesse mundo. Os vivos e os mortos não se abandonavam, era uma poderosa união, sendo um corpo inseparável. Em tempo mais antigos, o sepulcro ficava dentro das casas dos familiares, no meio dela, afim de que saindo ou entrando em sua morada o filho encontrasse sempre seus pais, invocando-os. Tornando aqueles mortos por perto, invisíveis mais presentes, amparando os vivos nas suas dificuldades e os consolando nas tristezas.

Os antigos não entendiam a ideia da criação, o um mistério da geração para eles é como pode se para nós o mistério da criação, o que gerava precisava ser divino, e por isso adoravam seus antepassados. Criava então o início da religião de quase

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