Cidadania, democracia e a polis na Grécia Antiga
Relatório de pesquisa: Cidadania, democracia e a polis na Grécia Antiga. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: tatieve • 1/5/2014 • Relatório de pesquisa • 1.196 Palavras (5 Páginas) • 984 Visualizações
CIDADANIA, DEMOCRACIA E A POLIS NA GRECIA ANTIGA.
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de História Antiga, Comunicação e Linguagem, Filosofia, Introdução aos Estudos Históricos e Seminário I.
Professores: Guilherme, Celso,SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
2.1 CIDADANIA, DEMOCRACIA E POLIS NA GRECIA ANTIGA..............................4
3.CONCLUSÃO...........................................................................................................7
REFERÊNCIAS............................................................................................................8
Marcia, Bernadete e Taíse.
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem com objetivo, analisar a cidadania, a democracia e o conceito de polis na Grécia Antiga. A cidadania com seu surgimento na Grécia, sobretudo em Atenas, com um conceito diferenciado, pois para ser cidadão ateniense era necessário contemplar exigências que excluam a maioria da população.
Com o surgimento de uma nova organização politica, a polis ou cidade-estado, influenciaram as novas capacidades especulativas de pensamentos desenvolvidas pelos gregos. A concepção de polis é um estado autônomo que se governava a si mesmo.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CIDADANIA, DEMICRACIA E POLIS NA GRECIA ANTIGA.
Como se sabe, o conceito de cidadania, na Grécia Antiga, sobretudo em Atenas, onde assume sua forma mais conhecida, mas desaparece na Idade Média. Ressurge no mundo moderno, com características radicalmente diferentes daquelas que possuía no passado remoto.
No entanto, o conceito de cidadania ateniense era muito diferente da concepção que se aplica hoje à cidadania. Para ser cidadão ateniense era preciso contemplar determinadas exigências, que excluíam a maior parte dos habitantes de Atenas. Para exercer essa função e participar diretamente das decisões políticas da polis, era necessário ter pai e mãe atenienses, ser homem e não trabalhar com as mãos. O trabalho braçal não era bem visto pelos atenienses, para tal empreita poder-se-ia dispor de escravos, muito embora, só possuíam escravos os indivíduos de posses, o que relegava a uma minoria às decisões políticas.
Os escravos podiam ser adquiridos em mercados específicos para isso ou conquistados mediante força militar. Desse modo, a prática guerreira tornou-se parte integrante da cultura grega, já derrotado o inimigo, ampliava-se com grande valor significante as possibilidades comerciais e agrícolas.
A mulher não participava das decisões políticas tendo seu papel social muito bem definido como descreve a citação: “A inferioridade da mulher e da sua posição pode ser destacada pela política de Aristóteles que a justificava em virtude da não plenitude na mulher da parte racional da alma, o logos”. As mulheres deviam por sua graça natural, permanecer em silêncio, o que e por demais significativos de sua condição numa comunidade democrática, na qual a participação isonômica na política, ou seja, na vida da polis, caracterizava o ateniense. Calar a mulher significava portanto, efetivamente, o mesmo que a excluía inteiramente da cidadania.
Uma nova organização política surge e esses centros organizados recebem o nome de polis ou de cidade-estado. Eles foram fundamentais para o surgimento de novas organizações políticas desconhecidas do mundo antigo, que por sua vez, influenciaram as novas capacidades especulativas de pensamento desenvolvidas pelos gregos.
O fato que acelerou a formação das Polis gregas foi o desenvolvimento das trocas e do artesanato. O aparecimento de uma escravidão embrionária tornou possível a separação entre agricultura e artesanato. Por sua vez aumentou a necessidade de trocas. Cedo, o volume das trocas não mais comportou restringir-se ao quadro econômico dos genes, de nível de subsistência, passando a ocorrer de formas mais amplas e sistemáticas. Ao mesmo tempo, todo esse processo dinamizado pela expansão territorial (segunda diáspora) que aumentou em variedade a quantidade do fluxo das mercadorias. Assim, em linhas gerais, as Polis foram os núcleos urbanos onde as trocas comerciais e o artesanato se desenvolveram rapidamente.
O desenvolvimento do pensamento político e ético dos gregos foi pautado pela ideia da polis, na medida em que ela fornecia os elementos para a unidade da vida social. Fustel de Coulanges afirma que o funcionamento da polis grega estava marcado pela concepção de que o todo é anterior às partes, isto é, a polis que é permanente, é anterior ao indivíduo, que é momentâneo e passageiro. Nesse sentido, a polis é algo, natural e de ordem superior. O indivíduo está entregue à cidade, pois ela é a garantia de sua existência e também de uma vida justa e feliz. Da mesma forma Jacob Borchardt julga que toda capacidade e virtude do cidadão
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