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Comunismo

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  122 Visualizações

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Centro Educacional SESI 298

Beatriz Fernandes Silva

1º ano A – E.M. nº 01

Desigualdade Social e Consumismo

Ribeirão Preto

-2015-


Desigualdade Social

A desigualdade social é um problema que ocorre em todos os países, desenvolvidos ou não, mas nos países subdesenvolvidos é pior. Existem vários tipos de desigualdade, como desigualdade racial, que é desigualdade entre as raças: negro, branco, amarelo, pardo; desigualdade regional, que é desigualdade entre regiões, cidades e estados; desigualdade de gênero, que é desigualdade entre os sexos (homens e mulheres); e a econômica - que é a desigualdade social, onde mostra desigualdade entre a distribuição de renda.

        No Brasil, a desigualdade social é um problema, segundo a ONU, o Brasil é o 8º país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo. Por mais que tenha diminuído nos últimos anos, ainda chama atenção pelo nível de desigualdade, e é importante lembrar que o Brasil é a 7ª potência do mundo, o que muitas vezes encobre todos esses problemas.

        Segundo alguns pesquisadores, uma das teorias que explica essa pobreza no Brasil é o Brasil colônia, em que Portugal sempre explorou muito do país, e por isso hoje é um país subdesenvolvido. É preciso pensar que mais da metade de toda a renda do país é concentrada em São Paulo, um estado pequeno em comparação com o país todo, e que essa concentração prejudica o país.

        Atualmente, mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos, e que cerca de 4% da população é muito rica. O que mostra a concentração de renda nas mãos de poucas pessoas.

        Para Rousseau, importante filosofo, essa desigualdade sempre tende a continuar considerando que, uma pessoa de família mais simples raramente conseguirá chegar a um nível mais alto, e vice-versa.

        As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. As desigualdades são vistas como coisas absolutamente normais, como algo sem relação com o convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se dão na forma que o indivíduo está situado economicamente e sócio politicamente em sua sociedade.

        Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital com a miséria, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, chamados “países subdesenvolvidos industrializados”

        Com o tempo, foi criado vários programas para tentar resolver o problema de desigualdade, e um deles foi o Bolsa Família, que é um programa para ajudar famílias extremamente pobres, com uma quantia mensal. No Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo programa e segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 13% da desigualdade é reduzida com o programa. Os benefícios são de R$35,00 até R$336,00 dependendo do benefício.


Consumismo

O consumismo é uma compulsão onde pessoa compra sem ter a necessidade, e um dos principais motivos é a mídia, que está sempre tentando nos manipular. Consumo é quando alguém compra por necessidade, por sobrevivência, já o consumismo é quando essa compra não está relacionada com necessidade, é comprado só por vontade de comprar. Vários estudiosos vêm analisando o consumismo e sempre apontam a publicidade como principal estimulador.

        Após os eventos da Revolução Industrial, os processos de produção e circulação de bens foram agilizados. Com o avanço da produção, houve um grande distanciamento das pessoas e do conhecimento em relação aos meios de produção, e esse desconhecimento foi denominado alienação. A alienação é a principal dimensão do consumismo, está na base da compra desvinculada da necessidade e do desconhecimento em relação ao valor de compra e de uso.

        Também é possível destacar a possibilidade de comprar ao poder, já que, por muitos anos, o consumo era privilégio de classes mais ricas.

        Com todo o desenvolvimento econômico, da produção e da publicidade, as distâncias foram sendo diminuídas, por exemplo: crianças pobres e ricas querem os mesmos brinquedos, adultos de classes sociais distintas têm as mesmas vontades, reforçadas pelos modelos e padrões de vida apresentados pela mídia.

        "O resultado dessa atitude impulsiva é geralmente o endividamento crescente, então o indivíduo assume uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as dívidas, consequentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho, novamente se vê emocionalmente frágil e se torna propenso de novo ao consumismo feroz." (Http://www.infoescola.com/psicologia/consumismo/).

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