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Conceituação histórica da civilização bizantina

Por:   •  26/10/2015  •  Seminário  •  3.552 Palavras (15 Páginas)  •  187 Visualizações

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3 BIZÂNCIO

3.1 Conceituação histórica da civilização bizantina

O Império Bizantino, a colônia grega de Bizâncio foi transformada na cidade de Constantinopla pelo Imperador Constantino no ano de 330, já o Imperador Teodósio dividiu o território Romano em Ocidente e Oriente, pois o território do Ocidente estava em crise no ano de 395. A sua localização Constantinopla foi a capital do Império Romano no Oriente.

A Sociedade era composta pelo Imperador a nobreza e o clero. A elite era composta por fazendeiros ricos, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos.

Religião – os cristãos bizantinos não concordavam com os católicos, pois não reconheciam a natureza física de cristo divergindo de princípios do catolicismo, não adoravam imagens. No oriente temos o Imperador e no ocidente o Papa. Esses conflitos terminam quando a igreja é dividida católica apostólica e a igreja católica ortodoxia.

Governo – o poder era centralizado nas mãos do Imperador, o qual tinha seu poder considerado como uma coisa divina.

Exército – O exército era formado pelos soldados que também exerciam funções de médicos ou técnicos.

Economia - A cidade de Constantinopla era um centro comercial bem favorável, pois a cidade era rodeada de águas. Atividades agrícolas, mas pertenciam aos estados. A base de mão de obra eram de camponeses.

As muralhas terrestres e marítimas de Constantinopla foram construídas por Constantino, elas cercavam toda a cidade protegendo de ataques marítimos e terrestres, as muralhas eram equipadas por soldados e armamentos, como também depois de um tempo começaram a ser demolidas, pois não tinham conservação e manutenção. A cidade de Constantinopla começou a crescer a população por fora das muralhas, então o Imperador Teodósio construiu outras muralhas. Entre a muralha externa e o fosso havia um terraço externo, e havia um parapeito baixo sobre a escarpa oriental do fosso.

O fosso se situava a uma distância de cerca de vinte metros da muralha externa, criando um terraço chamado de parapeito, sobre o qual uma estrada pavimentada seguia ao longo da parede. O fosso em si tinha mais de 20 metros de largura e 10 de profundidade, e tinha um muro com 1,5 metros de altura em seu lado interior, que servia como a primeira linha de defesa das fortificações. Paredes transversais cruzavam o fosso, cônicas no topo de modo que não pudessem ser usadas como pontes; descobriu-se que algumas delas continham canos que traziam água para a cidade das terras altas a norte e oeste da cidade, e desde então vêm sendo vistas como espécies de aquedutos, que serviam para trazer água para preencher o fosso e como represa, divididos em compartimentos e permitindo que a água ficasse estancada ao longo da extensão das muralhas. Existe, no entanto, poucas evidências diretas nos relatos dos cercos à cidade para sugerir que o fosso tenha sido alguma vez preenchido.

A Muralha Teodosiana ao longo de sua história foi danificada por terremotos, e obras de restauro foram realizadas em diversas ocasiões, como evidenciam as numerosas inscrições em homenagem ao imperador ou seus servos que trabalharam nestas obras.

Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um passado turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas devido à riquíssima variedade cultural que dá mostras dos diferentes povos e culturas que por lá passaram.

3.2 Materiais construtivos empregados na época e como eram utilizados

Os bizantinos destacaram-se em diversos feitos, dentre eles na engenharia. Através da elaboração de sistemas de abastecimento de água e drenagem, construção de magníficas estruturas religiosas e as muralhas de proteção que cercavam toda a cidade.

Fonte: Bruno Silva nº20081788

MURALHAS: A cidade era rodeada por uma linha de muralha tríplice, com vinte quilômetros e cinquenta portas reforçadas. As muralhas eram de pedra e foram consideradas um dos mais complexos e elaborados sistemas construídos. À medida que a cidade cresceu, a linha dupla das Muralhas de Teodósio foi construída no século V.

As Muralhas Teodosianos eram constituídas por parede interna de estrutura sólida, com cinco metros de espessura e doze metros de altura. Compostas por blocos de calcário e preenchido com argamassa feita de cal e tijolos prensados. A estrutura era atravessada por uma camada de 40 centímetros de espessura, composta por sete a onze tijolos romanos; a fim de fortalecer a coesão da estrutura ao unir a fachada de pedra com o centro de argamassa, aumentando a resistência aos terremotos.

Fonte: www.istanbultoursconnect.com / Muralha de Teodósio

AQUEDUTOS: Considerado um feito da engenharia, o sistema de aquedutos de Bizâncio, atual Istambul, coletava águas de lugares longíssimos (até 200 km de distância). Chegando até a cidade, a água era armazenada em uma das muitas cisternas, que ainda existem e continuam a armazenar água potável, só que das chuvas. As pedras utilizadas para a construção do aqueduto foram trazidas das muralhas da antiga cidade de Calcedônia.

Denominado de Aqueduto de Valente, situa entre a terceira e quarta colina da cidade antiga, possui 64 metros de altura desde o nível do mar e 20 metros desde a sua base. Inicialmente tinha 1 km de longitude, porem atualmente conserva-se 600 metros, no bairro de Unkapani e 200 metros em Beyazit.

Fonte: "Valens Aqueduct" por © José Luiz Bernardes Ribeiro /. Licenciado sob CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons.

BASÍLICAS: Conhecidos por suas magníficas edificações, os bizantinos destacaram-se na construções de suntuosas basílicas, dentre as quais a mais famosa é a de Santa Sofia.

Como elemento principal da arquitetura bizantina temos as abóbodas,técnica na qual era fixada a cúpula sobre uma base quadrada. Outras duas formas também eram utilizadas, sendo:

Usar pedículos: Triângulos que se elevavam dos ângulos do retângulo e se curvavam, unindo-se num círculo.

Usar arcos: Pequenas abóbodas absidais ligando os ângulos do retângulo sejam num tambor quadrado ou ao nível dos principais arcos de

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