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Arte Bizantina

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Por:   •  24/10/2013  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  682 Visualizações

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Introdução

A pintura bizantina é representada por três tipos de elementos estritamente diferenciados em sua função e forma: os ícones, as miniaturas e os afrescos. Todos tiveram um caráter eminentemente religioso, e embora predominassem as formas de corativas preciosistas, não faltou a essa disciplina o misticismo profundo comum a toda a arte bizantina. A técnica figurativa mais utilizada foi o mosaico. Suas origens remontam à Grécia, mas foi em Bizâncio que se usou o mosaico pela primeira vez para decorar paredes e abóbadas e não apenas pisos. No início, os motivos eram extraídos da vida cotidiana da corte, mas depois adotou-se toda a iconografia cristã, e o mosaico se transformou no elemento decorativo exclusivo de locais de culto (igrejas, batistérios).Tanto na pintura quanto nos mosaicos seguiram-se os mesmos cânones do desenho: espaços ideais em fundos dourados, figuras estilizadas ornadas com coroas de pedras preciosas para representar Cristo, Maria, os santos e os mártire

Arte Bizantina

A Arte Bizantina refere-se à expressão artística de caráter religioso do Império Bizantino. No entanto, deve-se lembrar que esta tendência artística, por meio de influência político-religiosa, expandiu-se para regiões fora das fronteiras imperiais.

A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.

A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta. Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação. Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham.

O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano (526-565 d.C.), considerada como a Idade de Ouro do império. O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de Justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.

A Arte Bizantina se divide em dois períodos:

Nesse primeiro período, temos a figura do Imperador Justiniano, O Grande (527 - 565) como líder de uma das épocas de maior desenvolvimento da arte Bizantina. O Imperador era conhecido por patrocinar a atividade, além de sua força política e militar. A influência clássica era bastante nítida nos trabalhos do período. Entretanto, trata-se de uma época de difícil estudo uma vez que poucas obras sobreviveram.

Uma das maiores obras de Justiniano foi a reconstrução da Igreja de Hagia Sophia. A Igreja, construída por Constantino, tinha sido destruída em 532 por facções políticas rivais. Isidorus de Miletus e Anthemius de Tralles eram os arquitetos responsáveis pela obra. A alta abóbada da igreja (55 m), com seus 33 m em diâmetros é uma das características mais marcantes do templo.

No segundo período começa uma nova era de ouro da arte

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