Arte Bizantina
Trabalho Universitário: Arte Bizantina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: renatadf • 2/4/2013 • 1.499 Palavras (6 Páginas) • 1.437 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HAB. EM RELAÇÕES PÚBLICAS.
Renata Neres
História da arte
Arte Bizantina e os seus Principais ícones
Professor Rodolfo Grilu
Brasília, 2013.
ARTE BIZANTINA
Tudo teve inicio em 395, quando o Imperador Teodósio dividiu seu território em duas partes o chamado Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.
Em 1453 o Império Romano do Oriente, foi tomado pelos turcos e sua capital passou a se chamar, Constantinopla. Fundada então pelo imperador Constantino, Constantinopla foi nomeada pelo povo e fica na antiga colônia grega Bizâncio ela foi tomada pelos turcos otomanos em 1453 e recebeu o nome de Istambul, que permanece até hoje.
Com a divisão dos impérios pode se encontrar uma diversificação da arte por causa dos povos que eram gregos, persas, amênicos e vários outros tipos de povos, e foi a partir dai que se formou então a arte bizantina, no século VI ela começou a passar por momentos complicados, por causa da Iconoclastia, mas com o decorrer do tempo a arte bizantina foi se segurando diante da crise por causa da queda do Constantinopla, em 1453 foi quando conseguiram sobreviver a crise.
A arte bizantina nada mais é do que uma arte religiosa que tem como característica educativa que usa a religião como forma de falar sobre Jesus Cristo. O grande diferencial deste movimento são os mosaicos compostos por diversas pedras preciosas diferentes em superfícies de gesso ou argamassa que retratava a figura do imperador e a de santos, seu maior foco era nas arquiteturas das igrejas.
“A arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV). A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período”.
De caráter totalmente religioso, o mesmo se caracterizou pela sua função educativa. Em outras palavras, a arte bizantina tinha o fim de orientar os cristãos a respeito da vida de Jesus Cristo e outros assuntos relacionados, e não somente a função decorativa. Tal fator é facilmente assimilado se levarmos em conta que na época cabia ao clero a função organizar todas as formas de arte. Além do mais, o regime vigente era teocrático.
Os símbolos máximos da arte bizantina foram os mosaicos, diferentes dos desenhos gregos na temática e em algumas características, como no uso exagerado do dourado, por exemplo. Neste período, praticamente não houve o desenvolvimento da escultura, uma vez que esta remetia ao paganismo romano.
Os bizantinos sabiam combinar exotismo oriental e o luxo com o equilíbrio e a leveza da arte clássica greco-romana, além de refletir essencialmente a religiosidade da época.
ARQUITETURA
Basílica de santa Sofia – Istambul – Turquia
Muito marcante e com muita influencia sobre a arquitetura das igrejas, tendo em vista o caráter Teocrático do Império Bizantino. As construções eram imensas, e muito espaçosas e com excesso de decorações. Possuíam grandes cúpulas sustentadas por colunas ricamente trabalhadas, principalmente com ouro.
MOSAICOS
Os mosaicos bizantinos são diferentes dos mosaicos romanos, eram confeccionados com técnicas e convenções diferentes.
ESCULTURAS
Devido a certa aversão do cristianismo pelas imagens em esculturas, neste período denominado como iconoclasta, elas pouco se destacaram. Encontraram-se poucos exemplos de baixos relevos esculpidos em decorações de monumentos, e alguns trabalhos em marfim.
PINTURA
Assim como a escultura, a pintura não teve grande desenvolvimento. Mas era possível encontrar alguns elementos como: ícones, painéis portáteis com imagens da Virgem Maria, de Cristo e de alguns Santos, miniaturas de pinturas que ilustravam livros, e alguns afrescos, técnica de pinturas em murais nos revestimentos das paredes.
CARACTERÍSTICAS
Expressão de poder, grandiosidade e riqueza. Ex.: Basílica de Santa Sofia, construída no governo de Justiniano;
O imperador era considerado sagrado e representante de Deus na Terra;
Uso da frontalidade, proveniente da arte egípcia, dava idéia de autoridade e respeito ao personagem;
Toda representação era rigorosamente recomendada pelos sacerdotes para os artistas: local das mãos, pés, dobras das roupas, etc., assim como o local dos personagens;
Personalidades oficiais, como o Imperador Constantino, era representado como personagens sagrados, como Jesus Cristo e seus apóstolos, e vice versa (Cristo aparecia como rei, etc.);
As basílicas eram construídas em planos quadrados sobre uma grande cúpula e havia equilíbrio entre as partes.
Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes aspectos culturais;
Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores;
Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).
A ARTE BIZANTINA EM RAVENA
No século VI, Justiniano tentou reunificar o Império Romano, dando início às guerras de conquista do Ocidente. Nesse contexto, a cidade de Ravena, importante ponto estratégico dominado há muito tempo pelos
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