Confrontos Armados No Acre
Trabalho Escolar: Confrontos Armados No Acre. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eliezio • 19/9/2013 • 595 Palavras (3 Páginas) • 511 Visualizações
OS CONFRONTOS ARMADAS PELOS SERINGUEIROS NO ACRE ENTRE 1902 E 1903
No Seringal Vitória, propriedade e residência do Coronel José Galdino, festejavam anoite de São João. No momento do jantar, já na mesa de refeição o Cel. José Galdino, familiares e amigos anunciaram a chegada do Doutor Plácido de Castro, que no centro daquele Seringal avivava um pique de demarcação com o Seringal Belo Monte.
Plácido de Castro provocou o Cel. José Galdino, acenando-lhe as honrarias se ele promovesse a revolução, mostrando-lhe o seu nome coberto de glorias e os aplausos do País.
José Galdino dominado com as palavras de Plácido declarou que ele estava decidido mas, entendia ser indispensável ouvir-se os outros proprietários e muito especialmente o Cel. Joaquim Victor da Silva, de quem era deveras amigo.
Plácido foi nomeado chefe militar da junta revolucionária com o posto de coronel que tinha como objetivo expulsar os bolivianos dos territórios acrianos. A partir daí, Plácido se incumbiu de ensinar os seringueiros a disciplina militar e suas estratégias de guerra, armando-os para os confrontos armados.
O primeiro confronto armado comandado por Plácido ocorreria no dia 6 de agosto de 1902. Este dia, é comemorado a independência boliviana, os soldados estaria embriagados da festa e com isso seria fácil conquista-los. O local onde ocorreu o ataque foi na Vila Mariscal Sucre que, após o ataque de Plácido e do seu exercito recém formado exercito, volta a se chamar Xapuri. Foi lavrada também uma ata de nova proclamação do Estado Independente do Acre.
Após esse episódio, com 63 homens armados e municiados, desceu Plácido em busca dos bolivianos. Em 18 de setembro, travou-se um combate que durou mais de cinco horas onde os brasileiros saíram derrotados.
Com a derrota, espalhou-se um desanimo sobre o vale, porém, vários coronéis aderiram a junta revolucionária para lutarem em favor do bem comum. Suspendeu-se o corte da borracha e prometeu-se para quem se juntasse as tropas de Plácido que após vencida a guerra, ele poderiam ser donos de suas colocações e que poderiam ter maior liberdade em suas terras.
Em setembro de 1902 fora realizado um novo combate no seringal Bom Destino e desta vez, os brasileiros saíram vitoriosos. Neste interim, foram formados e oficializados os chefes militares em sua hierarquia. Somente os corneis assumiram as patentes. Os seringueiros, lutavam tão somente como soldados, mas para si, o que importava não era a patente ou um cargo militar, o que valia era os resultados dos confrontos armados que levariam as colocações a serem suas de fato.
No dia 4 de outubro, o exercito acreano sob o comando de Plácido sitiava em Volta da Empresa, a força boliviana sob o comando do Cel. Rosendo Rojas. O combate teve inicio na manhã do dia seguinte prologando-se até o dia 15 tendo como resultado a vitória dos exércitos de Plácido.
Houve combate de Pariry, em 4 de dezembro de 1902. O de Costa Rica, no dia 7 do mesmo mês. O próximo destino seria Puerto Alonso, que após os confrontos de Janeiro de 1903 com a expulsão de Dom Lino Romero e seu exercito daquela localidade, voltou a se chamar Porto Acre. Os fins dos confrontos se encerraram com a assinatura do Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903.
O exercito de Plácido, após os confrontos se desintegrou
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