Conjuração baiana e mineira
Por: Naianny12 • 5/3/2017 • Relatório de pesquisa • 1.424 Palavras (6 Páginas) • 553 Visualizações
Conjuração Baiana:
Também conhecida como “revolta dos alfaiates” (alguns participantes exerciam esse ofício) e recentemente chamada de “revolta de búzios”, foi um movimento de caráter emancipacionista. O termo conjuração significa manter conspiração contra o Estado, isto é, interpor ao poder vigente que na época pertencia à coroa portuguesa.
As motivações ou influências;
A população estava insatisfeita com o elevado preço cobrado pelos produtos essenciais, incluindo os alimentos, que na época era governada por D. Fernando José de Portugal e Castro.
• Levando a população a cometer crimes como: Saques, arrombamentos, roubos e furtos para sua sobrevivência (como ocorreu na revolução francesa).
Eram influenciados pelo exemplo da independência das “treze colônias inglesas” e ideias iluministas, republicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta, reunida em associações como a loja Maçônica (Cavaleiros da Luz, era uma sociedade secreta).
Seis pontos da conjuração:
1. Abolição da Escravatura
2. Proclamação da República
3. Diminuição dos Impostos
4. Abertura dos Portos
5. Fim do Preconceito
6. Aumento Salarial
A Conjuração Baiana tinha como principais objetivos defender a emancipação política do Brasil, ou seja, exterminar o pacto colonial com Portugal para assim se tornar uma República e trazer a liberdade comercial interna e externa dentro do mercado brasileiro, junto com a abolição da escravidão e o fim dos privilégios sociais.
Como ocorreu;
Ocorreu no dia 25 de agosto de 1798, na então capitania da Bahia, no Brasil.
No dia 12 de agosto de 1798 (13 dias antes), o movimento precipitou-se quando alguns de seus integrantes distribuíram panfletos, logo as autoridades reagiram e interrogaram alguns envolvidos, que acabaram entregando o movimento e o governo organizou as forças militares para domina a revolta antes que esta ocorresse. Vários participantes foram presos e torturados, outros foram expulsos do Brasil e quatro foram executados na Praça da Piedade em Salvador pera servir de exemplo. Alguns representantes dos setores médios e das elites ligados à maçonaria montaram uma sociedade secreta denominada “Cavaleiros da Luz”. Durante suas reuniões, os cavaleiros da luz discutiam a organização de um movimento anticolonialista e a criação de um novo governo baseado em princípios republicanos e liberais. Os membros da elite que estavam envolvidos no movimento foram condenados a penas mais leves ou tiveram suas acusações retiradas
Que classe envolveu;
Um dos principais líderes da Conjuração Baiana foi o médico, político e filósofo Cipriano Barata, o mesmo organizou a população mais humilde, como pequeno camponês e escravos, para espalhar mensagens e panfletos que buscavam incentivar mais pessoas a aderirem à revolução. Mulatos, escravos negros livres, artesãos, religiosos, soldados, comerciantes, setores populares e alfaiates uniram-se ao movimento.
Além de Cipriano Barata, destacaram-se também, na liderança e divulgação do movimento, o soldado Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.
Foram presos 49 pessoas, 3 eram mulheres, 9 eram escravos e a grande maioria eram alfaiates, barbeiros, soldados, bordadores e pequenos comerciantes. Os principais envolvidos foram levados a julgamento. Um ano e dois meses depois, eram condenados à morte por enforcamento e depois esquartejados: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas, João de Deus e Manuel Faustino dos Santos Lira e intelectuais como Cipriano Barata que foram absolvidos.
Envolveu a classe mais pobres, citadas a cima, como também envolveu pessoas da elite como temos, por exemplo, os cavaleiros de luz.
Como este movimento foi sufocado;
Foi denunciado ao governador por José da Veiga. O governo com a informação privilegiada organizou as forças militares para acabar com o movimento antes mesmo que chegasse ao dia. Mesmo não obtendo o sucesso almejado, a conjuração foi e ainda é considerado um marco importante, colocando em destaque as principais questões sociais do país e o impulsionando para o surgimento de campanhas abolicionistas dentro do Brasil. Tendo como consequência muitas pessoas foram presas e torturadas, outros expulsos do Brasil e seus líderes foram executados através de enforcamento em praça pública, chamada ironicamente de Praça da Piedade.
Conjuração Mineira:
A Conjuração Mineira, também conhecida como Inconfidência Mineira, foi um movimento de caráter separatista, ocorrido na capitania de Minas Gerais, em pleno ciclo do ouro, no Brasil em 1789, cujo principal objetivo era libertar o Brasil do domínio português. O lema da Conjuração Mineira era “Liberdade, ainda que tardia”. Após 20 anos o Brasil teve sua independência.
As motivações ou influências;
Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, vinte por cento de todo ouro encontrado acabava nos cofres portugueses. Aqueles que eram pegos com ouro “ilegal” (sem ter pagado o imposto) sofriam duras penas, podendo até ser enviada a força para o território africano. Nesta época, Portugal criou a “Derrama”, que cada região de exploração de ouro deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido. O custo de vida em toda a região continuava muito alto, agravado pelo Alvará de 1785, que fechou as manufaturas locais, obrigando a população a consumir apenas produtos importados e de alto preço.
Alguns
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