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Consolidação E Legitimação Do Estado-Nação

Seminário: Consolidação E Legitimação Do Estado-Nação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2014  •  Seminário  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  193 Visualizações

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O texto principal da semana aborda os memoriais de guerra: sua gênese e transformação até aproximadamente os anos 70 do século passado. A tese do autor é: Em memoriais de guerra, a única significação atribuída a eles que é imutável com o tempo é a dos mortos consigo mesmo. Esse é um ponto muito interessante, não importa qual a significação inicial dada na confecção do monumento ou o motivo pelo quais os mortos ali efetivamente morreram, esse motivo será adulterado com o tempo. Nesse momento nós podemos traçar um paralelo com o texto complementar, nele o autor faz uma distinção clara entre memória e história. A memória, numa sociedade fragmentada, com incerteza das suas raízes, precisa de algo com o que se identificar e essa é a razão de existência dos “lugares de memória”, papel assumido pelos monumentos de guerra para diversos grupos. Lugares de memória representam não apenas o passado, porque assim seriam apenas “historia”, mas um sentimento, um pertencimento, uma causa, algo que pode se transformar com o tempo mas que invariavelmente estará presente, e esse, é justamente o sentido dos memoriais de guerra.(não sei se deixo essa parte a seguir até o final do parágrafo) Pode-se argumentar que o principal motivo dos memoriais de guerra é honrar os mortos, mas lembre-se que sempre se está honrando não apenas os mortos, pois morrer é natural, mas algo mais, seja a causa, a vitória ou sacrífico, e isso é a significação, o pertencimento.

Após a introdução o texto aborda o nascimento e o desenvolvimento dos memorias de guerra. Nessa parte do texto é importante focar no aumento da democratização e no enfraquecimento do senso cristão de gloria após a morte para um fortalecimento das glorias terrenas. Os memorias de guerra passam a ter sentidos múltiplos, eles representam aqueles que morreram defendendo “nós” ou “a causa”, como também a imortalização dos combatentes, muitas vezes com nomes individualmente inscritos nos monumentos, e, não menos importante, eles representam uma unificação social, nos memoriais de guerra, soldados e generais são ambos igualmente importantes. O que acabou de ser dito é de suma importância, apesar de não ser abordado profundamente no texto, o surgimento e multiplicação dos monumentos representa a consolidação cultural e social do estado-nação. Ele iguala e imortaliza seus indivíduos ao mesmo tempo que mantem a causa pela qual eles lutaram vivos, é o indivíduo como centro da nação, é exatamente o que foi discutido na semana anterior numa manifestação mais profunda. Eles são os perfeitos instrumentos culturais para agregar uma nação, eles representam o sacrifico último, a morte, pela nação.

A doutrina cristã é muito importante no texto, pois enquanto o sentido cristão de vida após a morte está vivo, o sacrifico de morrer por uma causa ou por um país nunca é pleno, pois o sacrifício nunca pode ser total se há uma vida após ele. É só com o esmaecimento da doutrina crista que o sentido político dos memorias de guerra adquire a sua plenitude, e, não apenas isso, é só com o enfraquecimento da doutrina crista que a cultura da nação pode ser criada.

Apesar da forte carga política dos memoriais de guerra, a morte nunca deixa de ser importante, apesar de não ser, em geral, explicitamente retratada nos memoriais. A morte é geralmente retratada não de uma forma individualizada,

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