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Contexto de formação da politica imperialista

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Por:   •  28/2/2015  •  Artigo  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  450 Visualizações

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Imperialismo

Conceituação

O termo “Imperialismo” sugere, obviamente, uma “Era de Impérios”; em grande parte trata-se disso mesmo. Mas, conceitualmente falando, o Imperialismo do século XIX consistiu num tipo de política expansionista das principais nações europeias, que tinha por objetivo a busca de mercado consumidor, de mão de obra barata e de matérias-primas para o desenvolvimento das indústrias.

Esse fenômeno de expansão dos países europeus teve início a partir do momento em que, após as Revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVIII e da formação das nações modernas na Europa (como Alemanha, Itália e França), houve um intenso processo de industrialização desses países. A industrialização gerou, por conseguinte, uma forte concorrência entre as nações, que passaram a disputar territórios e estabelecer as suas fronteiras com exércitos modernizados e uma sofisticada diplomacia. Esse processo acentuou gradualmente o caráter nacionalista dos países europeus.

O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XX, o colonialismo

Contexto de formação da politica imperialista

Na segunda fase da Revolução Industrial, os países europeus, haviam quase que esgotado suas matérias primas , e , devido ao grande investimento em máquina e aparelhagem industrial, necessitavam abrir seu mercado consumidor.

Com isso o período demarcou o processo de expansão do capitalismo industrial pela Europa , passava então de capitalismo comercial ´para comercial e financeiro. As nações europeias precisavam de um volume cada vez maior de matéria-prima e buscavam a conquista de novos mercados consumidores que pudessem reverter a produção industrial destes países em lucro além de mão de obra barata . Com isso, regiões dos continentes africano e asiático começaram a ser o principal alvo dessa demanda das nações industrializadas.

Estes Estados promoviam o controle político das regiões colonizadas para que as grandes empresas da nação pudessem conduzir e lucrar com a exploração econômica das riquezas disponíveis.

Para que esse projeto fosse viável, devemos levar em conta que o crescimento da população europeia teve um importante papel. O crescimento demográfico estimulava os europeus a se mudarem para estas regiões afro-asiáticas em busca de oportunidades econômicas. O excedente das grandes metrópoles do Velho Mundo acabava arcando com os impostos e a manutenção de contingentes militares que garantiam a dominação dos locais colonizados.

Além da África e da Ásia, onde houve colonização com invasão militar, houve também presença imperialista na América Latina, só que sem uso de forças militares. Eram exportações de capitais para esta região, que transformavam aquelas economias em dependentes das economias europeias. As economias latino-americanas eram especializadas na produção e exportação de artigos primários e importavam produtos industrializados e capitais europeus, sob a forma de empréstimos, construção de ferrovias, telégrafos etc.

O Imperialismo chegou ao seu ponto de saturação no início do século XX, quando as tensões nacionalistas se tornaram mais veementes. A Primeira

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