Contexto histórico social sobre serviços sociais de 1960 a 1980
Tese: Contexto histórico social sobre serviços sociais de 1960 a 1980. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilapinheiro02 • 17/9/2014 • Tese • 428 Palavras (2 Páginas) • 512 Visualizações
1. Contexto Socio Historico do Serviço Social de 1960 a 1980.
A inserção do Serviço Social na sociedade e sua associação às lutas e movimentos políticos sempre foi uma característica da profissão, desde os primeiros tempos, sempre que se tratava de questões sociais.
Em 1960 é visível o declinio do Serviço Social tradicional e a crescente valorização da intervenção no plano comunitário. A expressão mais importante desse processo de rupitura foi o movimento de renovação do Serviço Social que surge nas sociedades latino-americanas, como manifestação de denúncia e contestação do Serviço Social Tradicional. Não era um movimento de todos , havia uma divisão da categoria entre Revolucionários e Conservadores, um visava uma modernização conservadora e o outro uma renovação transformadora para construção de uma nova ordem societária.
Ocorree tambem o seminario de Araxá ,foi elaborado por 38 Assistentes Sociais, diz respeito ao suposto rompimento nas bases mais tradicionais da profissão, com os processos de Casos, Grupos e Comunidades. Iniciando o processo de reconceituação do Serviço Social.
• 2. Caracteristicas do Serviço Social de 70
No alge da modernização o Serviço Social se cosilidou nos anos 70 com o seminario de Teresopolis o objetivo desse Seminário , foi instrumentalizar o profissional de assistencia social, para responder às demandas do regime ditatorial, por isso não buscou uma nova organização da sociedade.Entre os anos 1960 a 1970 o serviço social estabeleceu ligações com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista.O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento técnico-burocrática.
Pelos fins da década de 80 as políticas sociais passaram a direcionar-se para a universalização e garantia dos direitos sociais, para a descentralização político-administrativa e para a participação popular.Os assistentes sociais passaram a se questionar sobre os rumos da ação profissional, face à rearticulação dos movimentos populares e das organizações da sociedade civil. Nos anos 80 foi o debate da Ética no Serviço Social, buscando romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume claramente no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O código vem trazendo outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia e incluindo a que era formulada por usuários.Já na formação profissional, buscava a ultrapassagem do tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982.
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