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Disputa sobre o destino de Assad

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Por:   •  29/6/2014  •  Resenha  •  344 Palavras (2 Páginas)  •  263 Visualizações

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disputa sobre o destino de Assad lançou dúvidas sobre o propósito de formar um governo de transição na Síria que possa dar prosseguimento a eleições democráticas no país dominado por lutas que já deixaram mais de 130 mil pessoas mortas e milhares de refugiados.

Em Montreux, parece quase impossível que os lideres cheguem a um acordo. Para começar, delegados de Assad e da Coalizão Nacional Síria, apoiada por países do ocidente, reivindicam o direito de falar pelo povo sírio.

Os EUA e a oposição síria abriram a conferência dizendo que Assad perdeu a legitimidade quando atacou o protesto do movimento pacifico contra seu regime.

A resposta síria foi firme e áspera. “Não haverá transferência e o presidente Bashar Assad permanecerá no poder”, afirmou o ministro sírio da Informação Omran al-Zoubi, após os discursos do dia.

O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moallem, acusou os terroristas e seus aliados externos de destroçarem o país. O ministro excedeu seu tempo de discurso, foi alertado pelo secretário da ONU, mas se recusou a deixar o pódio apesar dos numerosos pedidos de Ban.

“O senhor vive em Nova York. Eu moro na Síria”, disparou furiosamente al-Moallem se dirigindo a Ban. “Tenho o direito de apresentar a versão síria aqui neste fórum. Após três anos de sofrimento, este direito é meu.”

A televisão estatal na Síria transmitiu todo o discurso de al-Moallem, mas interrompeu as transmissões para mostrar ataques da oposição no país durante o discurso do líder da Coalizão, Ahmad al-Jarba e do ministro de Relações Exteriores da Turquia, impedindo, assim, que a população síria ouvisse a versão da oposição.

Após discursos mordazes, os diplomatas passaram a tarde em reuniões bilaterais. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se encontrou pela segunda vez em 24 horas com a sua contraparte russa, Sergey Lavrov. Os dois juntos orquestraram o acordo recente no qual Assad desistiu de seu programa de armas químicas.

“As negociações entre as partes sírias não serão fáceis e rápidas”, afirmou Lavrov em seu discurso. “A conferência não tem 100% de garantia, mas continua sendo uma chance real de garantir a paz.”

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