Ditadura Militar

A ditadura militar teve inicio logo depois do golpe das forças armadas contra o presidente do pais, João Goulart. Naquela época, os militares chamaram o golpe de revolução e o justificou, afirmando que Goulart estava transformando o Brasil em um pais comunista.

Depois de entregar um manifesto que exigia que Goulart renuncia-se; as tropas militares ocuparam os partidos. Colocaram em pratica vários atos institucionais, um deles era a eliminação de liberdades individuais e a criação de um código penal militar que permitiu que o exercito e a polícia militar do Brasil pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas "suspeitas", além de qualquer revisão judicial.

A repressão se instalou imediatamente após o golpe de Estado. As associações civis contrárias ao regime eram consideradas inimigas do Estado.

Muitas instituições foram reprimidas e fechadas, seus dirigentes presos, suas famílias vigiadas. Na mesma época se formou dentro do governo um grupo chamado de comunidade de informações. As greves de trabalhadores e estudantes foram proibidas e passaram a ser consideradas crime. Os sindicatos sofreram intervenção federal, os líderes que se mostravam contrários eram enquadrados na lei de segurança nacional como subversivos (transtorno, uma revolta; principalmente no sentido moral). Muitos cidadãos que se manifestaram contrários ao novo regime foram presos. Políticos de oposição tiveram seus mandatos cassados, suas famílias postas sob vigilância. Muitos foram processados e expulsos do Brasil e tiveram seus bens indisponíveis.