E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Por: Lourdes Souza • 19/5/2017 • Relatório de pesquisa • 6.571 Palavras (27 Páginas) • 239 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – 4º FLEX e 5º SEMESTRES
MARIA DE LOURDES SOUZA DE JESUS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
4º FLEX E 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO
E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL.
JEQUIÉ – BA
2017
MARIA DE LOURDES SOUZA DE JESUS
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
4º FLEX E 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO
E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estagio Curricular Obrigatório II – 4º Flex e 5º Semestre (regular) – 150 horas.
Orientador: Profa. Aline Vanessa Locastre
Tutor a distância: Profa. Aline Vanessa Locastre
Tutor presencial: Sandra A. Brito
Polo de apoio presencial: UNOPAR - Jequié
JEQUIÉ – BA
2017
SUMÁRIO
- ESTUDO DO ARTIGO “Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva”...............................................................................................4
- PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS – TERCEIRO E QUARTO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL......................................6
- ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA.........................9
- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE......................................10
- DIARIOS DE OBSERVAÇÃO.................................................................12
- Diário de observação I......................................................................12
- Diário de observação II.....................................................................13
- Diário de observação III....................................................................15
- PLANO DE UNIDADE.............................................................................17
RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA PROFESSOR REGENTE.......................................................................19
- REGENCIA.............................................................................................20
- PROJETO APOEMA...............................................................................21
- PROJETO FEIRA LIVRE COMO ESPACO DE CONSTRUÇÂO SOCIO/CUTURAL PARA O 9º ANO.......................................................23
- Objetivos do projeto......................................................................23
- Desenvolvimento do projeto.........................................................23
- Questões para a entrevista...........................................................24
- Discursão e Avaliação do projeto.................................................24
- APRESENTAÇÃO DO PROJETO AO PROFESSOR ...........................25
- CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................26
- REFERENCIAS.......................................................................................27
- ESTUDO DO ARTIGO “Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva”
A relação entre história e memória no ofício do historiador como desafio teórico torna-se menos uma preocupação intelectual que uma necessidade dentro da escrita da história, especialmente no que concerne às gestões políticas da memória e do passado. São muitas as tentativas de historiadores, em diversos campos do saber histórico, de delimitar fronteiras, aproximações e entrecruzamentos entre as concepções de história e memória que na atualidade têm definido essas formas de interpelação e usos do passado.
A memória é matéria prima que norteia o trabalho de construção dos livros didáticos são representadas por uma seleção de fatos do passado construídos por sociedades que contam histórias individuais ou coletivas, podem dialogar com o presente. O uso do livro didático é constituído como um suporte metodológico usados por professores para construção dos sabres escolar seu conteúdo de grande utilidade sugere atividades individuais ou de grupo que permitem avaliar o aprendizado. As memorias históricas são produto social de um sistema posto sobre determinadas características ou fatos sociais e temporais. A memória coletiva fornece dados que permitem a construção das memorias individuais, apresentadas pelo livro didático de história. Através dos tempos a sociedades vão construindo historias / memorias que analisadas tornam-se em documentos históricos para serem usados em sala de aula. O livro didático não é um fim existem uma multiplicidade de fontes nas quais o professor pode trabalhar em sala de aula através de procedimentos específicos. É importante o professor diferenciar a história e a memória pois e no campo da memória que nos tornamos seres únicos cada indivíduo possui as suas memórias que lhe permite ser parte integrante do contexto social onde ele está inserido a valorização das memorias atuais e do dia a dia, nos traz a percepção de uma dinâmica onde fatos estão relacionados com aspectos da memória recente segundo, o historiador Ulpiano Bezerra de Menezes a memória é uma construção social que permite a formação de imagem necessária aos processo de constituição e reforço a indenidade individual, coletiva e nacional. Ela se torna instrumento diferenciador da história na medida em que se constitui enquanto operação ideológica processo psicossocial de representação de se próprio que reorganiza simbolicamente o universo das pessoas, das coisa, imagens e relações pelas legitimações que produz” a memória histórica está presente em nosso cotidiano nos discursões em sala de aula e sempre está vinculada ao livro didático adotado. Assim, o livro didático, consubstancia-se como um dos elementos constitutivos da prática pedagógica do professor, ora sendo utilizado como guia, ora menos requisitado, o que se percebe é que essa fonte didática tem espaço garantido nas salas de aula da primeira fase do Ensino Fundamental. A adoção de tal recurso é atribuída sob vários argumentos: a cobrança de que alunos e pais exigem um referencial para estudo ou como garantia de que um ensino esteja sendo realizado; a escassez de fontes de pesquisa na escola, a falta de condições de trabalho que impede ao professor disponibilizar tempo para preparação de material, entre outras. É inegável que qualquer discussão mais aprofundada em torno da valorização das memorias que percorre nas salas de aula para manter viva as histórias de indivíduos ou grupos sociais que lutam para manter viva essas histórias que vão se construindo através dos tempos históricos até contemporaneidade. Nesse sentido o objetivo social da história é retomar o significado de papel formativo. Cabe ao pensar professor em uma perspectiva educacional de história como um saber disciplinar para a formação da consciência histórica social do homem.
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